Os smartphones dobráveis já estão entre nós há algum tempo, mas ainda não caíram no gosto do consumidor brasileiro. E o principal motivo é o preço elevado que os produtos têm no país. Os “foldables” que temos no mercado são dispositivos premium e trazem componentes incomuns em sua construção — como o próprio vidro dobrável, por exemplo. Tudo isso acaba encarecendo o produto.
Mas a expectativa é que esses dispositivos, no futuro, passem a integrar também o segmento de celulares intermediários, que têm menor preço.
A Samsung, líder global no segmento, é umas das únicas fabricantes de smartphones com dobráveis no mercado brasileiro. E vem investindo no desenvolvimento de novos modelos para manter a dominância. Recentemente, a empresa sul coreana apresentou um dispositivo com display com dobra tripla, conceito bem diferente do que que existe no Galaxy Z Flip Galaxy Z Fold, vendido a partir dos R$ 5 mil — ou qualquer outro concorrente.
A Motorola também vem investindo em seus foldables e já disponibilizou o Motorola Razr no mercado nacional há alguns anos. O Razr (vendido por R$ 4 mil) é uma releitura do Razr V3, celular lançado em 2004 e que foi um sucesso de vendas. Seu sucesso ocupa atualmente a sétima posição entre os celulares mais vendidos da história.
A terceira geração do Razr teve informações sobre os componentes vazadas nesta semana e agitou o mercado de smartphones. O dispositivo deve vir equipado com o processador mais poderoso produzido pela Qualcomm e não deve ser lançado antes do segundo semestre de 2022, já que a Lenovo planeja atualizar o design do dispositivo.