Você não vai querer sair do Batmóvel nas primeiras horas de Batman: Arkham Knight

por Bruno Izidro Bastam 15 minutos de Batman: Arkham Knight – que chegou essa semana para PS4, Xbox One e PC – para conhecermos a grande estrela do jogo: o Batmóvel. Um verdadeiro tanque de guerra como nos recentes filmes de Christopher Nolan, mas super rápido e extremamente prazeroso de controlar, você não vai querer saber […]

por Bruno Izidro

Bastam 15 minutos de Batman: Arkham Knight – que chegou essa semana para PS4, Xbox One e PC – para conhecermos a grande estrela do jogo: o Batmóvel. Um verdadeiro tanque de guerra como nos recentes filmes de Christopher Nolan, mas super rápido e extremamente prazeroso de controlar, você não vai querer saber de outra coisa nas primeiras horas do jogo.

O Batmóvel é o personagem principal aqui e o jogo demonstra isso o tempo todo, a começar pela primeira aparição do veículo, quando Batman precisa equilibrar as chances contra os capangas que assolam Gotham. É quase a apresentação de um novo carro de Fórmula 1.

Devo confessar que essas juras de amor ao Batmóvel vieram depois de muitos receios quanto à presença dele no novo game do homem-morcego. Desde quando Arkham Knight foi anunciado, a desenvolvedora Rocksteady sempre falava sobre como a jogabilidade havia sido construída baseada no Batmóvel, mas eu não via como esse elemento, sozinho, poderia sustentar todo o jogo. E minha dúvida pode ser válida, já que acabei de começar o jogo, mas pelo menos nesses primeiros momento, o Batmóvel faz Arkham Knight ter uma pegada bem diferente dos jogos anteriores.

Primeiro com o modo de combate, no qual o Batmóvel realmente vira um tanque de guerra, mas sem deixar de ser fácil e, principalmente, gostoso de controlar, com direito a dash e tudo. Esse é o momento em que se enfrenta outros mini tanques de guerra (mas todos controlados remotamente, afinal o Batman não pode matar), algo que parece que será um constante pelo resto do game.

A adição do Batmóvel não faz o jogo ficar simplesmente mais veloz ou com mais explosões, e o jogo também mostra nesses primeiros momentos outros tipos de desafios e possibilidades de navegação, como mostra o vídeo abaixo.

Isso tudo só nos faz perceber, como Alfred mesmo diz num momento do jogo, que o Batmóvel é uma espécie única e, por enquanto, muito bem vinda ao novo jogo do morcego.

Uma nova Arkham City

Ok, ok, o Batmóvel é isso, o Batmóvel é aquilo, mas e o resto? Bom, aí podemos começar a falar de algo que realmente ainda não me pegou: a história. Arkham Knight se passa alguns meses após os acontecimentos de Arkham City e Gotham está em paz novamente. Até que, no Halloween, o Espantalho resolve ressurgir e ameaça atacar a cidade com um novo gás do medo. Isso faz com que Gotham seja evacuada.

Tudo bem que ainda estou nas primeiras horas de jogo, mas a trama até agora não parece ser muito mais do que uma desculpinha meio besta para justificar estarmos no mesmo cenário do jogo anterior (estou ignorando aqui Arkham Origins), com parte da cidade quase deserta, em estado de quarentena e povoada somente pelos eventuais bandidos nos quais damos uns sopapos.

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Assim, temos uma “nova Arkham City”, com o mapa do jogo formado por três ilhas que fazem parte de Gotham. Mas somente uma delas, Bleake Island, está realmente explorável no início.

Como em todo mundo aberto, há diversas outras atividades e missões paralelas para se fazer. Entre elas estão, mais uma vez, as charadas do… Charada. Com a delegacia de Gotham servindo como uma espécie de base central no jogo, já é possível notar as missão de coletáveis que se pode esperar. Uma delas dá uma dica logo na entrada da delegacia, com uma placa mostrando quanto celas estão vazias para abrigar os eventuais bandidos presos e também com espaço para os conhecidos vilões do homem-morcego, como Hera Venenosa, Duas-Caras, Pinguim e etc.

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Claro que uma das atividades de Arkham Knight é solucionar casos de homicídio, para usar das habilidades de investigação de Batman e justificar o título de maior detetive do mundo. No vídeo abaixo, de uma das primeiras missões, é possível entender como será o processo de investigar as coisas no novo jogo.

Por fim, para quem está esperando para saber como está o combate, não há muito o que se falar. Ele ainda é o conhecido e altamente copiado sistema de lutas da série. Continua ótimo e o que dá pra sentir logo de cara é que as porradas estão muito mais e fortes e pesadas. A vibração no controle em todo soco e chute dado pelo Batman parece reforçar isso.

Já habilidades significativas só aparecem após a primeira hora de jogo, quando o Morcego ganha seu novo traje atualizado (que parece mais uma armadura) com um movimento chamado “Fear Takedown” – um modo câmera lenta que permite que o personagem nocauteie mais de três inimigos ao mesmo tempo.

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Poder usar o Batmóvel logo no começo do jogo faz toda a diferença para se ter uma ótima primeira impressão de Arkhan Knight. O veículo adiciona uma camada a mais de jogabilidade que dá um novo ânimo à fórmula da série Arkham, que estava começando a ficar batida demais (vide o fraco Arkham Origins). Se os outros jogos nos faziam sentir um verdadeiro Batman, o início de Arkhan Knight faz com que percebamos a máquina de guerra que ele pode ser.

Antes de você correr para comprar o jogo no PC, vale lembrar que, com tantos problemas técnicos enfrentados nessa versão, a WB Games suspendeu as vendas dele até que tudo seja consertado. Então, pelo menos por ora, você vai querer jogar Batman: Arkham Knight nos consoles mesmo.

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Batman: Arkham Knight está disponível para PS4 (versão testada), Xbox One e PC. A cópia para análise foi cedida pela Warner Games.

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