X/Twitter perdeu US$ 34 bi em valor de mercado desde que Musk assumiu
Informações recentemente divulgadas revelaram que em um período de apenas dois anos, o X/Twitter teve uma perda de valor de mercado de US$ 34,6 bilhões — desde a compra por Elon Musk, em 2022. Atualmente, a rede social é avaliada em apenas US$ 9,4 bilhões pelo gestor de ativos de investimento Fidelity’s Blue Chip Growth Fund. Vale lembrar que o bilionário adquiriu a plataforma por US$ 44 bilhões.
No final de agosto deste ano, a participação do gestor de ativos no aplicativo diminuiu surpreendentes 78,7%, conforme anunciado pelo TechCruch.
Anteriormente, a Fidelity havia investido US$ 19,66 milhões no X. No entanto, o valor da participação caiu para cerca de US$ 4,19 milhões. Em março, a Fidelity já tinha reduzido o valor de sua participação.
Anunciantes desistem do X
Além da perda de valor, uma pesquisa recente da empresa de dados Kantar indicou que o X/Twitter tem um recorde negativo: 26% dos anunciantes planejam cortar gastos no Twitter em 2025. Isso porque a confiança dos profissionais de marketing em anúncios no X diminuiu de 22% em 2022 para 12% neste ano.
“Os profissionais de marketing são guardiões da marca e precisam confiar nas plataformas que usam”, disse a diretora de liderança inovadora global da Kantar, Gonca Bubani, em setembro, ao The Guardian. “O X mudou muito nos últimos anos e pode ser imprevisível de um dia para o outro. É difícil se sentir confiante sobre a segurança da sua marca nesse ambiente”, completou.
Isso acontece devido a polêmicas de Elon Musk. Em novembro de 2023, por exemplo, ele disse em um evento aos anunciantes para “irem se foder” após ser acusado de antissemitismo. Em janeiro, uma pesquisa informou que o antissemitismo no X/Twitter mais que dobrou após chegada de Elon Musk à rede social.
Outro motivo para os investidores desistirem da plataforma é o abandono por parte dos usuários. Segundo o Financial Times (via Futurism), o X perdeu quase um quinto de seus usuários ativos diários nos EUA e um terço no Reino Unido no último ano.
Por fim, o Brasil, um dos maiores mercados globais do X — com mais de 20 milhões de usuários — baniu o app. Isso depois de a empresa se recusar a obedecer as ordens judiciais de nomear um representante legal local e remover perfis acusados de espalhar desinformação.