Xiaomi passa Apple e se torna a segunda maior fabricante de smartphones do mundo
Entre idas e vindas na lista das empresas que mais fabricam smartphones do mundo, uma companhia acaba de entrar no ranking das top 3 principais: dados da consultoria Canalys apontam que a Xiaomi agora é a segunda maior fabricante de celulares do mundo. A chinesa ultrapassou a Apple e está atrás apenas da Samsung.
Pelo Twitter, a Xiaomi comemorou o feito e agradeceu os fãs — popularmente conhecidos como Mi Fãs.
We've moved up one more spot! Just in from @Canalys, we are now the 2nd largest smartphone brand worldwide in terms of shipments. This amazing milestone couldn't have been achieved without our beloved Mi Fans! #NoMiWithoutYou
RT with ✌️from your Xiaomi smartphone :) pic.twitter.com/kKfuTK8K7J
— Xiaomi (@Xiaomi) July 15, 2021
Segundo a Canalys, a participação de mercado da Xiaomi foi de 17% do segundo trimestre de 2021. No mesmo período, a Apple obteve 14%, e a Samsung, 19%. Já quanto ao crescimento anual, a Xiaomi registrou um aumento expressivo de 83%, contra apenas 1% da Apple e 15% da sul-coreana dona da marca Galaxy. A Xiaomi também ficou à frente de suas rivais asiáticas, como Oppo e Vivo, que cresceram 10% cada entre os meses de abril e junho.
É importante destacar que esse período do ano costuma registrar uma desaceleração nas vendas de iPhone, o que justifica a Apple ter caído uma posição no ranking global de maiores fabricantes de celulares. É provável que o cenário mude de figura no último trimestre de 2021, quando a Apple deve iniciar as vendas da linha iPhone 13.
Rumo ao topo
Um dos principais fatores que levaram a Xiaomi à segunda posição de maiores fabricantes de smartphones do mundo é o preço. Como destaca o Engadget, os celulares da Xiaomi custam em média 40% a menos que os aparelhos da Samsung. Em comparação com a Apple, a diferença é ainda mais gritante: 75% menor do que os preços de iPhones.
Além disso, a Xiaomi tem visto um crescimento significativo em outros continentes. Na América Latina, a expansão da companhia asiática foi de 300%, 150% na África e 50% no Leste Europeu. Também ajuda o fato de que a Xiaomi não está na lista de empresas chinesas que os Estados Unidos não querem fazer negócio. A Huawei alcançou os mesmos patamares há cerca de dois anos, mas desde que sofreu restrições e banimentos do governo dos EUA, a empresa decaiu no mercado de smartphones.