Xiaomi apresenta robô com IA que reconhece nossas emoções
Na última quinta-feira, 11, a Xiaomi realizou um evento para apresentar seus novos smartphones dobráveis, assim como a Samsung tinha feito no dia anterior no Galaxy Unpacked. No entanto, a Xiaomi surpreendeu com o CyberOne, um robô humanóide e bípede que fez uma breve participação ao lado do CEO da empresa, Lei Jun.
A máquina entrou no palco levando uma flor que foi entregue ao CEO da empresa. Jun afirmou na apresentação que tanto software quanto os componentes mecânicos do CyberOne foram desenvolvidos pelo Xiaomi Robotics Lab.
I was both nervous and thrilled to interact with him on stage. What did you think of his performance tonight? #CyberOne pic.twitter.com/Je1eXDYEGR
— Lei Jun (@leijun) August 11, 2022
A primeira impressão que o robô da Xiaomi deixou ao se juntar ao chefe da empresa no palco foi de que sua locomoção ainda precisa de alguns refinamentos e está bem longe de outros do mercado, como o Atlas, da Boston Dynamics, capaz de realizar uma série de acrobacias complexas.
A tendência é que, a depender da aplicação, o robô receba algum aprimoramento, já que não é a primeira empreitada da Xiaomi no mundo da robótica. No ano passado, a chinesa revelou ao mundo o CyberDog, que como o nome já indica, trata-se de um robô quadrúpede com um design no mínimo peculiar.
O robô conta com o sensor de profundidade Mi-Sense, que juntamente com um algoritmo de interação de inteligência artificial possibilita que o CyberOne possa ver o ambiente tridimensionalmente e reconhecer pessoas. A criação da Xiaomi ainda é equipada com um mecanismo de reconhecimento de semântica e um algoritmo para o reconhecimento de sentimentos humanos.
De acordo com a Xiaomi, o CyberOne é capaz de identificar quando um indivíduo está feliz e pode até confortar pessoas nas quais detectar sinais de tristeza.
A aplicação do CyberOne no mundo não foi explicada de maneira meio vaga, com a chinesa abrindo bastante o leque de possíveis atuações de sua máquina no mundo real. O que é inegável mesmo é o fato de que a Xiaomi ainda tem muito a refinar em seu robô para torná-lo funcional no mundo real.