A Xiaomi anunciou nesta terça-feira (17) que vai expandir suas operações no Brasil. Até o fim de 2021, a gigante chinesa, que recentemente se tornou a segunda maior fabricante de smartphones no mundo, ganhará cinco lojas físicas espalhadas nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Com isso, a companhia passará a ter sete estabelecimentos próprios — as chamadas Mi Stores —, incluindo as duas unidades na cidade de São Paulo.
Segundo Thiago Agaripe, gerente de marketing da Xiaomi Brasil, e Luciano Barbosa, head do projeto Xiaomi no Brasil, o cronograma de inaugurações é o seguinte:
- BarraShopping, Rio de Janeiro (RJ) — 9 a 12 de setembro;
- ParkShopping Barigui, Curitiba (PR) — final de setembro;
- MorumbiShopping, São Paulo (SP) — meados de outubro;
- ParkJacarepaguá, Rio de Janeiro (RJ) — 18 de novembro;
- Salvador Shopping, Salvador (BA) — em breve.
Além disso, a Xiaomi confirmou que abrirá espaços dentro da rede Fast Shop, no que a companhia chama de “store in store” (“loja dentro da loja”, na tradução livre). O primeiro piloto dessa nova estratégia acontecerá no Shopping Parque Dom Pedro, em Campinas, no interior de São Paulo, nos dias 21 e 22 de agosto.
Barbosa ainda comentou que há planos para o lançamento de mais lojas em todo o País, incluindo Belo Horizonte e capitais do Nordeste. Mais informações sobre quando os espaços fariam sua estreia não foram reveladas.
Por conta da pandemia de Covid-19, as lojas funcionarão a partir de agendamento e ordem de chegada dos consumidores por um período de quatro dias, antes de serem abertas ao público. Todos terão um limite de tempo para visitar os espaços e conhecer os produtos, seguindo os protocolos de distanciamento social, medição de temperatura e disponibilidade de álcool em gel para higienização das mãos. Brindes serão distribuídos para os primeiros clientes.
Xiaomi no Brasil e fabricação local
Há cerca de dois anos, a Xiaomi anunciava seu retorno ao Brasil. Nesse período, a fabricante chinesa afirma ter conquistado 2,6 milhões de fãs nas redes sociais e abriu duas lojas físicas, ambas na cidade de São Paulo. Também destaca o lançamento de mais de 500 produtos, dos quais 33 são modelos de smartphones e os demais têm foco em Internet das Coisas (lâmpadas, aspiradores de pó, interruptores, entre outros). Segundo Barbosa, a companhia é a que mais homologa produtos na Anatel.
Sobre fabricação local, os executivos voltaram a declarar que existe essa conversa na Xiaomi, mas que, por enquanto, não há planos de produzir os dispositivos localmente. Até o momento, 100% dos eletrônicos vendidos no Brasil são importados por meio de uma parceria com a empresa mineira DL.