O YouTube anunciou mudanças no programa de monetização que devem facilitar a entrada de novos criadores de conteúdo. A novidade já está disponível para canais dos EUA, Reino Unido, Canadá, Taiwan e Coreia do Sul e deve chegar a outras regiões em breve.
A partir de agora, qualquer canal que tiver ao menos 500 inscritos e três vídeos publicados nos últimos 90 dias poderá entrar com um pedido para ser monetizado. Além disso, será necessário possuir também 3 mil horas de conteúdo assistido no último ano ou 3 milhões de visualizações nos Shorts nos últimos 90 dias.
Os canais aprovados poderão monetizar seus conteúdos por meio de apoio dos fãs, como Super Chat, Super Stickers e Clube dos canais. Também é possível vender produtos no YouTube Shopping e ganhar uma comissão por vendas. Porém, a monetização via anúncios não estará liberada.
Para isso, será preciso alcançar o limite mínimo anterior, de mil inscritos e 4 mil horas de conteúdo assistido no último ano, ou 10 milhões de visualizações nos Shorts nos últimos 90 dias. Segundo o Google, assim que a marca for atingida, o canal já poderá receber por anúncios via Adsense, sem precisar entrar com um novo pedido.
A mudança mais recente é mais um passo na tentativa do serviço de vídeos do Google de atrair mais criadores de conteúdo, agora que TikTok e Twitch se tornaram seus principais concorrentes.
Em fevereiro deste ano, o YouTube anunciou a monetização dos Shorts, seguindo a tendência da plataforma de vídeos curtos chinesa. Agora, com a diminuição do número de inscritos e de horas assistidas, o YouTube bate de frente com a Twitch como uma opção viável para fazer streamings e receber gorjetas de fãs.
Para quem já faz parte do programa, nada deve mudar. Isso inclui a regra que obriga que o canal publique ao menos um vídeo a cada seis meses para não ter a monetização suspensa.
A expectativa é que a novidade seja anunciada oficialmente durante a VidCon, que acontece entre os dia 21 e 24 de junho em Anaheim, na Califórnia.