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YouTube testa ferramenta que dubla vídeos automaticamente usando IA

Recurso está em testes nos EUA, com possibilidade de dublar vídeos em inglês para o espanhol e português

YouTube testa ferramenta que dubla vídeos automaticamente usando IA

Imagem: Souvik Banerjee/Unsplash/Reprodução

O YouTube está testando uma ferramenta para dublar vídeos em outros idiomas de forma automática. A empresa utiliza uma tecnologia baseada em IA (inteligência artificial) da Aloud, companhia de pequeno porte apoiada pelo Google.

O principal objetivo é possibilitar que os criadores atinjam um público maior com o novo recurso, que ainda não tem previsão de lançamento. 

De acordo com a Aloud, a ferramenta gera uma tradução em texto que pode ser revisada e ajustada pelos criadores de conteúdo. Depois disso, cria uma dublagem com base no material escrito.

Amjad Hanif, vice-presidente de gerenciamento de produtos do YouTube, afirmou ao portal The Verge que, no momento, a nova funcionalidade passa por testes com centenas de youtubers.

Atualmente o recurso está disponível apenas em inglês, com possibilidade de gerar dublagens em espanhol e português. Segundo Hanif, o suporte para mais idiomas deve chegar em breve.

Onde encontrar o recurso

Quem quiser testar o novo recurso pode conferir o funcionamento da dublagem por IA no trailer do canal Amoeba Sisters.

O conteúdo é originalmente em inglês, no entanto, ao clicar nas configurações, os usuários poderão selecionar a opção “Faixa de áudio” e alterar o idioma para espanhol.

O resultado é bem impressionante e, embora a voz pareça um pouco robótica, a funcionalidade promete ser bem útil não só para os criadores, mas também para os usuários. É uma oportunidade para consumir conteúdos em línguas estrangeiras mesmo sem dominar o idioma original.

Hanif também afirmou que o plano para o futuro é tornar a voz mais natural, com mais nuances e mais parecida com voz real do criador. Outro desejo é sincronizar a dublagem com os lábios de quem aparece falando nos vídeos. Mas, para isso, a companhia precisa de uma tecnologia mais robusta daqui para frente. 

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