Anatel aprova fusão entre Vivo e GVT, mas impõe algumas condições

A fusão entre Vivo e GVT foi aprovada pela Anatel, mas a agência impôs algumas condições que terão que ser cumpridas pela Vivo.

Ontem a Anatel aprovou a fusão da Vivo com a GVT, mas a Agência Nacional de Telecomunicações estabeleceu algumas condições que deverão ser cumpridas pela Vivo para que a fusão se efetive. A mais importante delas é que os planos dos usuários da GVT devem ser mantidos do jeito que estão por dezoito meses. Só depois desse período de tempo a Vivo poderá modificar os planos e oferecer novas opções de contratação.

As cidades de Várzea Paulista, Votorantim, Suzano, Guarujá, Cariacica, Serra e Vila Velha concentram um grande número de usuários que se dividem entre a Vivo e a GVT, por falta de outras opções. A Anatel vai fiscalizar os serviços de internet desses lugares para verificar se não estão ocorrendo irregularidades e para se certificar de que os usuários não estão tendo problemas de conexão.

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Além da manutenção dos planos da GVT pelo período de 18 meses, não será permitido que a Vivo reduza a área de cobertura da GVT. Mas as condições não param  por aqui: a Vivo tem três meses para apresentar um plano de expansão para que os serviços de internet cheguem a dez outras cidades.

Mesmo com a aprovação da Anatel, a fusão ainda não foi efetivada: é necessário que o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) analise e autorize o plano da Vivo.

[FSP]

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