O PlayStation VR já possui uma lista interessante de jogos em desenvolvimento
por Bruno Izidro
Se em 2016 veremos o início de uma provável “guerra” dos aparelhos de realidade virtual, o mundo dos games certamente será o campo de batalha. Tanto Oculus Rift quanto PlayStation VR devem ser lançados no ano que vem (assim como o HTC Vive da Valve, que corre por fora) e enquanto a Oculus já mostrou muitos jogos para a sua plataforma – sendo o mais recente o Rock Band VR anunciado no The Game Awards – a Sony também não fica atrás em apresentar quais as armas o seu aparelho de realidade virtual terá.
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Há poucos meses a dona do PlayStation já havia mostrado alguns títulos no Paris Games Weeks e agora, na PlayStation Experience que está acontecendo nesse fim de semana, muito mais foi apresentado, de jogos estranhos, experimentais há outros mais sérios e com envolvimento de grandes produtoras. Separamos aqui alguns que já tornam o catálogo do PlayStation VR interessante de acompanhar.
Eagle Flight
Seja uma águia passeando por um Paris poligonal abandonada em Eagle Flight, jogo que está em desenvolvimento pela Ubisoft para PS VR (e também Oculus Rift e HTC Vive no PC)
De acordo com um post no blog da Ubisoft, Eagle Flight se passa 50 anos após a humanidade desaparecer e os objetivos do jogo parecem ser de exploração e coletáveis para descobrir (o que muitos diriam ser o que Assassin’s Creed se resume hoje em dia). O jogo também terá uma experiência tanto single quanto multiplayer para até seis pessoas.
Psychonauts in the Rhombus of Ruin
Poucos dias após anunciar uma campanha de financiamento para o desenvolvimento de Psychonauts 2, a Double Fine anuncia outro Psychonauts, dessa vez em realidade virtual.
Eu realmente espero que a capa do jogo seja essa paródia da já famigerada capa da Times sobre o Oculus Rift. Esse Psychonauts já está certo de acontecer e não dependerá da ajuda dos jogadores para acontecer. Para mostrar que estão sérios sobre o jogo e não alguma tech demo, o estúdio informou que em the Rhombus of Ruin será a ponte que ligará os eventos do fim do primeiro Psychonauts com a sequência.
Rez Infinite
Um clássico cult do PlayStation 2 (e Dreamcast), Rez é uma mistura de shooter com música, exploração, sinergia e um tiquinho assim de viagem de ácido. Ele é exemplo do típico “produto a frente do seu tempo”, quando foi lançado no início dos anos 2000, mas que no decorrer dos anos se tornou um clássico cult. Agora ele ganhará um remake e uma versão VR com Infinite.
O jogo poderá ser jogado tanto em versão padrão, no PS4, ou no modo de realidade virtual com o PlayStation VR. Ele tem envolvimento direto do criador do original, Tetsuya Mizuguchi e será refeito em 1080p e 60 fps (e 120 fps na versão VR), além de adicionar uma nova área para o jogo. Esse é o tipo de jogo que parece ter sido feito para a experiência em realidade virtual.
100ft Robot Golf
Indo para o lado mais zueira que os jogos de realidade virtual podem ter, foi apresentado 100ft Robot Golf, um jogo sobre robôs gigantes e golfe, não necessariamente nessa ordem.
O grande lance de Robot Golf é que será possível destruir construções e obstáculos que estão no caminho da sua bola até o buraco de golfe, simples assim, só porque você é um robô. O jogo terá tanto uma campanha solo quanto permitirá partidas multiplayer, local ou online.
Job Simulator
Continuando na temática dos robôs e clima descontraído, Job Simulator é um jogo VR para quem é workaholic. O jogador está no papel de um robô, você deve realizar afazeres de um trabalho comum de escritório, de um chefe de cozinha ou atendente de loja.
O jogo tem uma pegada no melhor estilo de Surgeoun Simulator, com a física das mãos sendo o principal momentos cômicos, mas não é desenvolvido pela Bossa Studios e sim pela Owlchemy Labs, criadores da série Aaaaaaa! E Shoot Many Robots.
Golem
Indo um pouco mais sério, o novato estúdio Highwire Games, fundado por ex-membros da Bungie, apresentou seu primeiro game em realidade virtual: Golem.
De acordo com diretor criativo do jogo, Jaime Griesemer, em um post no PlayStation Blog controlamos uma menina que pode controlar Golems de diferente formas, sejam eles gigantes ou mesmo diminutos, explorando ruínas e procurando artefatos. Agora, como ter esses dois personagens separados vai afetar a jogabilidade ainda não é certo, mas a ideia já se mostra interessante.