Como é jogar tênis de mesa com um robô

A primeira coisa que eu devo dizer sobre o FORPHEUS é que ele é gentil. O instrutor de tênis de mesa de inteligência artificial construído pela Omron não está tentando te derrotar. Não está tentando dominar o mundo. Ele apenas está tentando torná-lo um jogador melhor. Eu pude jogar ping-pong com esse serzinho incrivelmente futurístico, […]

A primeira coisa que eu devo dizer sobre o FORPHEUS é que ele é gentil. O instrutor de tênis de mesa de inteligência artificial construído pela Omron não está tentando te derrotar. Não está tentando dominar o mundo. Ele apenas está tentando torná-lo um jogador melhor. Eu pude jogar ping-pong com esse serzinho incrivelmente futurístico, e isso não só me tornou um jogador melhor. Eu também me sinto melhor em relação a um futuro dominado por robôs.

O FORPHEUS apareceu na CES 2018, em Las Vegas, nesta semana, não como algo que você poderá comprar em breve, mas como uma espécie de “performer”. Colocando de forma direta, a Omron constrói um monte de tecnologia futurista incrível que frequentemente não vemos por aí — em fábricas, carros ou em qualquer lugar que precise de uma injeção de tecnologia do futuro. A empresa construiu o FORPHEUS para servir como uma forma divertida de exibir seus avanços em vários campos, incluindo inteligência artificial, robótica e tecnologia sensorial. E eu vou dizer: esse robô de ping-pong é divertido demais.

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Jogar tênis de mesa com o FORPHEUS me lembrou daquela cena icônica de Forrest Gump, em que nosso herói não tão estúpido está treinando no hospital do exército. A grande diferença é que eu não sou tão bom assim em ping-pong, então o robô se ajustou à minha velocidade. A princípio, começamos devagar e com consistência.

Conforme eu me aquecia e ganhava confiança, o FORPHEUS exigia mais de mim, e o jogo ficava mais rápido. O FORPHEUS sabia como eu estava me saindo não apenas pela frequência com que eu fazia a bolinha passar por cima da rede. Os sensores em cima do robô estavam, na verdade, observando meu rosto e interpretando minhas expressões. Sorriso significava diversão; franzir de testa, dificuldade.

O que eu não esperava do robô de ping-pong era misericórdia. Mas a Omron, intencionalmente, construiu o FORPHEUS para focar em melhorar o jogador humano, não derrotá-lo. Então, não havia pegadinhas ou jogadas de efeito (o robô ainda está aprendendo isso). A experiência foi um exercício calmo e aeróbico de melhoria do meu desempenho. De várias maneiras, eu curti muito mais jogar tênis de mesa com o FORPHEUS do que com meus amigos. Nada de provocações, e ele não fica cansado.

Esse é o tipo de perspectiva otimista para a robótica e a inteligência artificial que a Omron estava procurando quando construiu o FORPHEUS. Francamente, eu gostei. A empresa também estava exibindo algumas aplicações industriais de sua tecnologia. Coisas como rastreamento de olhos que permitem que um carro saiba quando o motorista está ficando cansado; e robôs de classificação de objetos em alta velocidade que não cortam sua mão se você entrar no meio do caminho. Os robôs estão aqui para nos ajudar, insiste a empresa. Afinal de contas, fomos nós que os criamos.

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