5 descobertas da arqueologia de 2024: teve até evidência de “Ragnarök”
Em 2024, uma série de descobertas da arqueologia tem lançado luz sobre mistérios antigos, oferecendo novas perspectivas sobre civilizações passadas e mitos históricos. A lenda nórdica de Ragnarök, do Minotauro da Grécia, e, até mesmo, uma tumba egípcia escondida foram os principais destaques este ano.
Confira a seleção do Giz Brasil do melhor da arqueologia de 2024:
1. Evidências de Ragnarök na Dinamarca
Arqueólogos encontraram na Dinamarca indícios que podem confirmar a lenda nórdica de Ragnarök, o apocalipse dos deuses. Escavações revelaram uma série de estruturas e artefatos que remetem ao período descrito nas sagas nórdicas, sugerindo que eventos catastróficos — possivelmente naturais — deram origem ao mito.
Estes achados fornecem uma conexão entre os relatos míticos e a realidade histórica, permitindo um melhor entendimento da cultura e das crenças dos antigos povos nórdicos.
De acordo com o estudo, houve uma queda no crescimento da árvore entre os anos 539 e 541, indicando um evento severo de resfriamento global afetando suas condições de crescimento. Saiba mais aqui.
2. Arqueologia revela o labirinto do Minotauro
Um grupo de arqueólogos descobriu estruturas subterrâneas que poderiam ser o famoso labirinto do Minotauro, descrito na mitologia grega. Localizado na ilha de Creta, o labirinto é conhecido como o lugar onde o herói Teseu derrotou a criatura metade homem, metade touro.
Assim, a descoberta de corredores complexos e câmaras ocultas sugere que o mito pode ter se baseado em uma estrutura real. Usada talvez para rituais ou como um local de armazenamento e defesa. Saiba mais qui.
3. Império perdido
Arqueólogos desenterraram o que podem ser vestígios de um império até então desconhecido perto do Rio Guadalete, na Espanha. Este império, que nasceu há mais de mil anos, possuía uma sociedade avançada com estruturas urbanas sofisticadas, comércio internacional e uma cultura rica.
Os arqueólogos encontram 57 locais que revelam uma rede interconectada de assentamentos — o possível “império perdido” –, que pode mudar o entendimento da história sobre o período romano na Península Ibérica. Os pesquisadores estudam as estruturas do “império perdido” para confirmar suas datas exatas, mas estima-se que os assentamentos romanos no rio Gudalete datem de antes da conquista romana da Espanha, em 264 a.C. Saiba mais aqui!
4. Vítimas do Vesúvio em Pompeia
Novas escavações em Pompeia, na Itália, trouxeram à tona restos de vítimas da erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., encontradas tentando salvar moedas e joias. Os esqueletos foram encontrados em um cômodo que, possivelmente, era o quarto das vítimas.
O esqueleto da mulher estava em uma cama ao lado de uma coleção de moedas de ouro, prata e bronze. Bem como um par de brincos de pérola e outras joias. Os arqueólogos acreditam que as duas vítimas se trancaram no quarto para se proteger da chuva de cinzas do Vesúvio.
No entanto, eles não conseguiram sair do quarto e foram soterrados pelo fluxo piroclástico que invadiu o local. O quarto também continha móveis e outros artefatos, como vidro e cerâmica. Saiba mais aqui!
5. Tumba egípcia escondida
Por fim, na lista de descobertas da arqueologia de 2024, pesquisadores descobriram uma tumba egípcia escondida de quase 4 mil anos, repleta de artefatos e inscrições. Assim, localizada no sítio arqueológico do Saqqara, a tumba pertence à filha de um governador do período conhecido como Império Médio do Egito, de 2050 a.C. e 1710 a.C.
Os arqueólogos descobriram a tumba egípcia em uma escavação na antiga cidade de Assiute, que fica entre Cairo e Luxor, no Vale do Nilo. Dessa forma, segundo os arqueólogos, a tumba de Idi estava próxima à tumba de seu pai, Djefaihapi, governador da região egípcia durante o reinado de Sesóstris I. Saiba mais aqui!