A Apple confirmou os rumores que vinham circulando nas últimas semanas e lançou nesta semana a versão redesenhada e ainda mais compacta do Mac mini, com metade do tamanho da geração anterior. Além disso, o novo Mac Mini será disponibilizado em duas variantes, sendo a primeira equipada com o chip M4 e a outra com o M4 Pro.
O dispositivo, que também tem suporte para as ferramentas de IA do Apple Intelligence, já está disponível para pré-encomendas e deve chegar às prateleiras oficialmente a partir do próximo dia 8 de novembro. Mas será que a nova geração de computadores compactos da “maçã” é mesmo um bom investimento?
1. Apenas portas USB-C no Mac Mini M4
A nova geração de computadores compactos da Apple apresenta, no total, cinco portas USB-C, sendo que o painel frontal da máquina oferece apenas duas entradas USB-C e uma conexão para fone de ouvido.
Ou seja, nada de portas do tipo USB-A. E, dependendo do uso, as cinco portas disponíveis podem não ser suficientes, o que força o usuário a utilizar hubs para ter conexões extras.
A adoção do USB-C acompanha a tendência de mudança recente de outros dispositivos da marca, incluindo os periféricos “Magic”, que também estão mudando o tipo de conexão.
A mudança é parte dos planos da empresa de entrar em conformidade com os padrões exigidos pela União Europeia, caso contrário pode sofrer sanções e ter as vendas de seus produtos suspensa nos países do bloco. Além de promover as mudanças necessárias na Europa, a empresa também vem apresentando as novidades em nível global.
2. Falta de entrada SDXC
Uma ausência que pode ser muito sentida, principalmente por usuários acostumados a utilizar máquinas de outras marcas, é a entrada SDXC. A porta pode ser útil para a transferência de arquivos de imagem ou vídeo de câmeras fotográficas, que posteriormente poderão ser editados ou visualizados no Mac.
Ainda é possível ler cartões utilizando a máquina, mas será necessária a utilização de um adaptador de SDXC para USB-C.
3. Botão de desligar é posição incômoda
Um ponto controverso muito comentado por entusiastas da marca é a posição do botão power, na parte inferior do produto. Isso é algo considerado bastante contraintuitivo e incômodo, a depender de como será usado o Mac Mini.
Aliás, aparentemente, isso é algo que a Apple parece concordar, uma vez que não mostrou o posicionamento do botão de energia em nenhum material de divulgação apresentado até agora.
4. Mais núcleos CPU, mas menos núcleos GPU
Em sua versão mais potente, equipado com o M4 Pro tem um total de 12 núcleos de CPU, com mais dois de eficiência. Porém, ele vem com apenas 16 núcleos de GPU. Isso pode fazer falta para algumas aplicações que exigem maior poder de processamento gráfico.
Embora o componente tenha suporte para tecnologias como Ray Tracing, que renderiza efeitos de iluminação mais realistas durante a execução de jogos eletrônicos, a ausência de mais núcleos de GPU pode ser um fator limitante para a edição de vídeos de alta resolução, por exemplo.
5. Preço
Assim como outros produtos da “maçã”, o Mac Mini não tem o preço muito acessível no mercado brasileiro. As variantes do produto podem ter preços que variam entre R$ 7.499,00 e R$ 16.999,00. Ou seja, o novo Mac Mini é para quem realmente precisa de uma máquina poderosa e portátil para fins profissionais.
Além disso, fora o valor do produto, o usuário que migra de PCs, por exemplo, tem que desembolsar mais para adquirir periféricos compatíveis. Assim, deve elevar ainda mais o preço do conjunto da obra.
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