7 gadgets que Rosetta está mandando para a superfície de um cometa

O módulo de aterrissagem da nave espacial Rosetta será lançado para a superfície de um cometa em novembro, e acompanhará alguns itens importantes para a sua missão.

Na semana passada, a Agência Espacial Europeia anunciou uma data final – 11 de novembro – para o lançamento do módulo de aterrissagem da nave espacial Rosetta, um pequeno pod chamado Philae, para a superfície de um cometa. Como um mendigo cósmico carregando uma trouxa de roupas, ele pousará levando apenas o essencial. E, graças ao Universe Today, ESA, e NASA, agora sabemos exatamente o que está na bagagem da sonda.

As ferramentas e instrumentos que acompanharão o Philae até a superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenlo são cruciais. É a nossa primeira chance de analisar um cometa, e esses mecanismos serão os responsáveis por isso. Tim Reyes, do Universe Today, diz que o Philae pesa apenas 100kg, então todos os instrumentos são absolutamente essenciais e tão leves e pequenos quanto é possível.

Painéis fotovoltaicos

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O Philae é leve – e não tem muita bateria para continuar funcionando. Então ele carregará uma série de painéis fotovoltaicos para ter energia nos dias atarefados de escavação, escuta e análise do cometa.

Sensores para ouvir o cometa

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Como parte do pacote que inclui sensores para medir coisas como permissividade, o Philae também vai enviar ondas acústicas através do começa usando um transmissor. E então, com receptores incorporados às suas pernas, ele vai medir como elas viajam pelo cometa. De acordo com Reyes, também haverá gravação de áudio dos sons na superfície.

Um transmissor para enviar ondas de rádio para o núcleo do cometa

A equipe da ESA também está interessada em descobrir o que está dentro do cometa, então eles vão usar um método simples para realizar medidas básicas: ondas de rádio. Enquanto a Rosetta orbitará no lado oposto do cometa em relação à sonda, ela enviará ondas de rádio que serão recebidas e reenviadas pelo Philae. Essencialmente, eles farão uma tomografia – a imagem do interior do cometa ao enviar ondas através dele e ouvir como elas distorcem e se movem.

Um braço-martelo para enterrar sensores na superfície

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Eis um item fascinante: um braço mecânico vai “martelar” na superfície do começa um acelerômetro e um termômetro – para medir não apenas a composição térmica, mas também qual a profundidade máxima que consegue martelar antes de ser parado. Outros sensores vão medir a temperatura do cometa confirme ele se aproxima do sol escaldante.

Uma escavadeira

Rosetta e Philae estão em uma missão para analisar – ou “provar”, como diz a ESA, a poeira e o gelo do cometa. Então Philae usará uma escavadeira para coletar e então transportará amostras da superfícies para uma série de fornos, onde eles serão estudados por outros dispositivos da sonda. Como a pequena sonda não tem muita energia para trabalhar, a ESA diz que a escavadeira consome cerca de um centésimo da energia de uma tradicional. Eis onde está posicionada, como visto nessa réplica do Philae:

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Câmera

Um sistema chamado CIVA-P (que pesa menos de 100 gramas!) vai capturar imagens coloridas e infravermelhas do local de pouso, enquanto outro sistema chamado ROLIS vai capturar imagens do processo de pouso, além de fotos da superfície do cometa.

Um espectrômetro para medir a composição química

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Este dispositivo pode medir a composição química de amostras na superfície do cometa – quanto hidrogênio ou hélio tem por lá, por exemplo – ao expor as amostras à radiação. Essa radiação cria energia ao interagir com as amostras que o espectrômetro consegue medir.

Confira o restante da lista aqui. E sim, você pode seguir o progresso do garoto pelo Twitter aqui.

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