A reviravolta de “Diablo Immortal”: game lucra US$ 50 milhões no 1º mês
Diablo Immortal vem sendo alvo de críticas da comunidade gamer por conta do sistema de microtransações adotado pela ActivisionBlizzard. Os jogadores afirmam que as estratégias de monetização escolhidas tornaram o game apenas mais um “pay to win”, quando os players são praticamente obrigados a fazer compras para progredir.
Mesmo assim, o fato é que Diablo Immortal é, indiscutivelmente, um sucesso financeiro. De acordo com dados levantados pelo MobileGamer.biz, somente nos primeiros 30 dias, o game arrecadou US$ 48,9 — o que dá aproximadamente R$ 264 milhões, em conversão direta.
Além disso, foram registrados mais de 10 milhões de downloads no primeiro mês, um fato impressionante, principalmente se considerarmos que durante o anúncio do game, em 2018, muitos fãs da franquia torceram o nariz ao descobrirem que a ideia inicial da Blizzard era lançar o jogo apenas para dispositivos móveis. Posteriormente, foi anunciada também uma versão para PC.
Para se ter uma ideia do quão alta é esta arrecadação, a recém chegada versão mobile de APEX Legends arrecadou US$ 11 milhões no primeiro mês. Além disso, o montante foi atingido com o dobro de downloads, 21 milhões.
Dificilmente a ActivisionBlizzard irá alterar o sistema de monetização do game por conta das reclamações de jogadores. A tendência é que, com o sucesso financeiro do jogo, o modelo de arrecadação persista por muito tempo.
Um temor dos fãs é que jogos como Overwatch, que receberá uma versão gratuita ainda neste ano, possa ter microtransações nos moldes das que ocorrem em Diablo Immortal. Se tiver, pode afastar mais jogadores dos games desenvolvidos no estúdio é ainda colocar a ActivisionBlizzard no centro de mais uma polêmica.