O filhote de uma cobra naja que havia desaparecido do Instituto Butantan em São Paulo foi finalmente encontrado pela instituição nesta quinta-feira (6).
Os pesquisadores chegaram a abrir uma investigação para apurar se a cobra não tinha sido sequestrada. O bicho, que é um macho, ficou desaparecido por quase um mês.
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A notícia de que o animal desapareceu gerou preocupação nos moradores das regiões próximas ao Butantan. Em resposta, a entidade chegou a divulgar uma nota afirmando que não houve sinal dela fora do laboratório. Por isso, a comunidade não deveria se preocupar.
Onde estava a naja desaparecida do Butantan?
A cobra foi encontrada dentro de um duto do laboratório. Os pesquisadores perceberem uma movimentação diferente no encanamento e resolveram averiguar.
Ao portal g1, o diretor cultural do Butantan, Giuseppe Puorto, relatou que a naja ficou longe de onde o público geral tem acesso enquanto esteve desaparecida. O laboratório onde a cobra estava é frequentado somente por profissionais e pesquisadores.
Puorto afirmou ainda que a cobra ficou escondida e livre dos predadores que existem no parque. O diretor explicou que as cobras conseguem ficar muito tempo sem comer e beber e, por isso, permaneceu tanto tempo escondida.
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Perigos da naja
Presentes até em filmes, a naja faz parte do imaginário das pessoas quando o assunto são cobras perigosas. A verdade é que elas são perigosas mesmo. Todas as espécies do gênero naja são capazes de entregar uma mordida mortal em um ser humano.
A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.
As diferentes espécies naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo fino. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de 1,84 m. Assim, o comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra-capelo são em torno de 3,1 m, com a naja ashei (2,7 m), sendo a maior da espécie e encontrada no Quênia.