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App da Shein bate recorde no Brasil: 52 milhões de downloads
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O Brasil lidera o ranking de países onde os usuários mais baixam o aplicativo da Shein: até o final de 2022, eram quase 52 milhões de downloads, segundo levantamento do site Statista.
Em seguida vem os EUA, com mais de 27 milhões de downloads em 2022. O México fica em terceiro lugar, com quase 17,3 milhões, seguido do Japão, com pouco mais de 10 milhões de apps baixados.
Outros países onde a Shein consolida seu aplicativo de fast fashion são as Filipinas, Espanha, Itália, Arábia Saudita, Reino Unido e Rússia. Confira o gráfico:
Países com mais downloads do app da Shein (em milhões)
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Países com mais downloads do app da Shein (em milhões). Imagem: Statista/Reprodução
Só em dezembro, a Shein ganhou 5,3 milhões de novos usuários no app no Brasil. Desses, 4,5 milhões entraram em dispositivos Android e 800 mil em iPhones e iPads. No histórico geral, o uso no sistema operacional do Google se repete: a maioria dos usuários brasileiros usa o app no Android.
Em todo o mundo, 2022 parece ter sido o auge da Shein. Em outro levantamento, que leva em conta o número total de downloads do app desde 2019, mostra o ano passado como o pico de adesões globais ao aplicativo, com quase 196 milhões de transferências.
Apesar do aumento ter sido exponencial a cada ano desde 2015, o maior salto foi em 2020, ano da pandemia. Se em 2019 o app reuniu pouco mais de 68 milhões de downloads no mundo, em 2020 a adesão saltou para 123 milhões.
Tudo indica que 2023 também fechará em alta: só no primeiro trimestre, o app da fast fashion chinesa somou quase 60 milhões de downloads.
Downloads do app da Shein de 2015 até o 1º trimestre de 2023 (em milhões)
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Downloads do app da Shein de 2015 até o 1º trimestre de 2023 (em milhões). Imagem: Statista/Reprodução
Avanço no Brasil
A popularidade da Shein também cresceu no Brasil depois da pandemia, com boom a partir do mês de outubro de 2020. Se ao final de 2019 a média de downloads não passava dos 400 mil mensais, depois do último trimestre de 2020 passou para a marca de milhões.
Mas parece que a marca se consolidou mesmo apenas em 2022: só no mês de junho, por exemplo, o app da Shein teve quase 5 milhões de novos downloads. Em novembro, foram mais de 6 milhões.
A popularidade do app atraiu a atenção de um grupo de parlamentares que representam empresários no Congresso Federal: a FPE (Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo).
A rede de políticos pressiona o Governo Federal para acabar com o comércio online de produtos asiáticos para brasileiros, classificando a venda como “contrabando digital”. Isso porque, segundo o grupo, o Brasil recebe cerca de 500 mil pacotes vindos da China todos os dias, o que já fez o país perder “bilhões” em impostos.
Pressão
Com o movimento, a Shein e outros e-commerces estrangeiros, como Shopee e Aliexpress, entraram no centro das discussões nas últimas semanas. Em resposta, o governo federal decidiu derrubar a regra que isenta o pagamento de impostos em mercadorias enviadas ao Brasil, para pessoas físicas, de até US$ 50.
Consumidores relataram que isso poderia aumentar os preços da Shein, como o Giz Brasil mostra nesta reportagem. Em resposta, o e-commerce disse que está comprometido em gerar valor para a indústria, consumidores e economia do Brasil.
“As regras do ‘de minimis’ são adotadas por muitos países com o objetivo de facilitar o comércio internacional e propulsionar o crescimento local”, diz a nota. “Reconhecemos a importância em propor melhorias para as regras no Brasil de modo a fornecer segurança jurídica para os operadores e garantir que milhões de brasileiros possam continuar a ter acesso ao mercado mundial, bem como a artigos produzidos localmente”, disse a empresa.