Ciência

Arqueólogos turcos desenterram mosaico bizantino perto do Mar Negro

No último domingo (11), arqueólogos turcos descobriram o primeiro mosaico “in situ” do império bizantino em uma área próxima ao Mar Negro.
Imagem: Ministério da Cultura e Turismo da Turquia/Divulgação

Durante uma escavação um monastério na província de Ordu, próxima ao Mar Negro, arqueólogos turcos descobriram um mosaico do período bizantino. Segundo autoridades da Turquia, o mosaico de chão é um artefato “in situ”, ou seja: pertence ao local onde foi descoberto.

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O monastério é a Igreja de São Constantino e Santa Helena, construção do período bizantino descoberta em 2023 que, segundo arqueólogos, é uma homenagem ao imperador Constantino e sua mãe.

Constantino foi o imperador que se converteu ao cristianismo e foi o responsável por acabar com a perseguição aos cristãos e permitir a religião. Desse modo, o imperador contribuiu para a expansão do cristianismo na antiguidade.

Além disso, segundo os arqueólogos, o monastério servia como abrigo para peregrinos e fiéis da Diocese de Polemônio, onde hoje é a cidade de Fatsa, na Turquia.

De acordo com Mehmet Nuri Ersoy, do Ministro da Cultura e Turismo da Turquia, a descoberta do mosaico bizantino ocorreu no último domingo (11), por arqueólogos turcos do Museu de Ordu. O mosaico é o primeiro mosaico de chão “in situ” descoberto em Ordu, segundo publicações do ministro em suas redes sociais.

Com base na forma e no estilo do mosaico, os arqueólogos estimam a criação do artefato ocorreu entre os séculos 5 e 6 a.C., período que representa o auge do Império Bizantino sob a dinastia justiniana.

O design geométrico do mosaico contém desenhos de plantas, vegetais e frutas. Além disso, há uma representação de quatro machados de guerra de duas pontas.

A estética do mosaico bizantino se inspira em estilos anteriores de gregos e romanos, mas com inovações técnicas introduzidas por artesões do Império Bizantino. Esses artesãos transformaram a arte de mosaicos em um meio influente de expressão pessoal e religiosa, deixando impactos na arte Islã e no Império Otomano.

Pablo Nogueira

Pablo Nogueira

Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.

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