Assista ao vivo a decolagem da 2ª missão da Índia que tenta pousar na Lua

Se der tudo certo, o módulo de pouso chegará ao polo sul da Lua no fim de agosto. A Índia se tornaria o 4º país da história a fazê-lo
fotografia do foguete indiano que lançará a missão Chandrayaan 3 para a Lua
Imagem: ISRO/Divulgação

A ISRO (Organização Indiana de Pesquisa Espacial) vai lançar sua nova missão à Lua nesta sexta-feira (14), às 06h05 no horário de Brasília. A missão não tripulada Chandrayaan 3 será o primeiro pouso lunar da Índia, e você pode acompanhar o momento histórico ao vivo no link abaixo. A cobertura deve começar uma hora antes da decolagem.

A missão vai ao espaço no topo do foguete indiano LVM3, a partir do Satish Dhawan Space Center, no sudeste do país. Ela consiste em um módulo de pouso lunar, chamado Vikram em homenagem ao pai do programa espacial indiano, Vikram Sarabhai, e um rover chamado Pragyan (“sabedoria” em sânscrito). Cada um carrega, claro, um monte de instrumentos científicos.

Se der tudo certo, ambos vão pousar próximos ao polo sul da Lua no fim de agosto. Assim, a Índia se tornaria o quarto país da história a realizar um pouso lunar, depois dos Estados Unidos, da ex-União Soviética e da China. O programa espacial indiano é bastante avançado: o país produz suas espaçonaves, mas também seus próprios foguetes.

A ISRO afirma que concluiu o ensaio de lançamento, que simulou toda a preparação e lançamento da missão por 24 horas, na última terça (11). A agência espacial também realizou os testes elétricos do veículo de lançamento na última sexta (7) e convidou cidadãos indianos para testemunhar o evento.

Histórico da Índia

O país tentou fazer um pouso lunar anteriormente, com a missão Chandrayaan 2, em setembro de 2019. Ela contava com um orbitador lunar (o segundo da Índia), um rover e um módulo de pouso – que caiu durante sua fase final de descida no satélite.

O fracasso parcial fez a agência investir pesado no módulo lunar da missão 3. “Em vez de um projeto baseado no sucesso, a ISRO desta vez optou por um projeto baseado em falhas”, disse o presidente da organização, Sreedhara Somanath, durante uma coletiva de imprensa no início deste mês. “Observamos falha de sensor, falha de motor, falha de algoritmo, falha de cálculo.”

A Índia entrou pra corrida espacial com destino à Lua em 2008, quando lançou seu primeiro orbitador lunar na missão Chandrayaan-1. Ela só durou 312 dias em vez de dois anos como previsto, mas trouxe bons resultados, detectando água congelada nos polos lunares.

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