Em entrevista à Allure, a cirurgiã plástica Catherine Chang disse que viu um aumento significativo no agendamento de consultas para cirurgia estéticas entre pacientes de Hollywood. De acordo com ela, o boom começou em maio, no início da greve dos roteiristas, com escritores e produtores entre os pacientes.
A procura por parte de atores também teve um “influxo realmente grande”, segundo ela. “Acho que eles estão pensando nisso há algum tempo. De repente, eles têm essa oportunidade de tempo, então vão aproveitá-la […] Ninguém sabe quanto tempo isso vai durar, então eles querem agir rapidamente”, disse.
Assim como a Dr. Chang, o Dr. Ben Talei relatou um aumento de 30% nos pedidos de agendamento desde o início das greves. “Alguns [pacientes] fizeram depósitos para a cirurgia e tinham a data pronta para o caso de [a greve] acontecer”, contou, referindo-se a “pessoas sofisticadas que são da lista A e lista B”.
O cirurgião plástico facial disse que a demanda atual em seu consultório é semelhante a do início da pandemia da Covid-19. Na época, o aumento das videochamadas potencializou o transtorno de imagem chamado de “dismorfia do Zoom”.
Quais cirurgias são procuradas pelos famosos na greve de Hollywood?
Um dos pacientes de Hollywood de Chang passou de uma consulta de facelift para uma cirurgia em duas semanas, “o que é muito rápido”, segundo ela. Mas além do facelift, outros procedimentos faciais incluem blefaroplastias superiores e inferiores (lifting de pálpebras) e lifting de sobrancelhas.
Diferentemente das intervenções no corpo, que muitas vezes podem ser cobertas com roupas, o tempo de recuperação necessário para mudanças na face pode ser maior. No caso do facelift, os pacientes podem se recuperar em duas semanas, mas pode levar de quatro a seis para que a cirurgia seja indetectável.
Um dos truques para acelerar a recuperação, aliás, envolve a câmara de oxigênio hiperbárica de Paris Hilton. “Tenho uns cinco, seis pacientes diferentes que vão na casa dela para usar”, disse o Dr. Talei. “A razão pela qual eles vão para Paris é porque ela tem um grande que é como uma câmara para quatro pessoas. É um pouco mais social e não é claustrofóbico”, concluiu.
Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.
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