Tecnologia

BC adia “Pix Automático” para 2025; já o “Pix Agendado” chega neste ano

BC também anunciou novo mecanismo para coibir a ação de criminosos
Imagem: Banco Central/Divulgação

O Banco Central do Brasil comunicou o adiamento da liberação do “Pix Automático”. Inicialmente, previsto para chegar em abril, e depois para outubro, a instituição decidiu adiar mais uma vez esse prazo.

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Agora, o BC pretende liberar o novo método de pagamento somente no dia 16 de junho de 2025. A alternativa proposta será a fim de facilitar o pagamento de contas recorrentes, como água, energia, telefone, internet, mensalidades e serviços, por exemplo. Contudo, o Banco Central não detalhou o motivo desse novo adiamento.

Na prática, o Pix Automático funciona de forma semelhante ao débito automático. Porém, ele demanda que empresas fornecedoras de serviços possuam parcerias ativas com instituições bancárias para que a cobrança automatizada seja efetuada corretamente. 

Por outro lado, o “Pix Agendado Recorrente”, que visa facilitar pagamentos recorrentes para pessoas físicas, teve o lançamento confirmado para 2024. O BC pretende disponibilizar a nova modalidade para todos os brasileiros a partir de 28 de outubro deste ano.

Atualização dos mecanismos de segurança do Pix

O BC também anunciou uma nova medida para coibir a ação de criminosos especializados em golpes envolvendo o Pix. Em novembro deste ano, transferências instantâneas em aparelhos recém-cadastrados terão um limite de R$ 200 por transação. Além disso, o limite máximo de transferências em um período de 24h passará a ser de R$ 1.000.

“Para transações fora destes limites, o dispositivo de acesso deverá ter sido previamente cadastrado pelo cliente. De modo a não causar inconvenientes a usuários que já utilizam um dispositivo específico, essa exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos de acesso que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix”.

A ideia é diminuir a incidência de ações em que agentes mal intencionados conseguem informações pessoais sensíveis, como dados bancários, por exemplo por meio de estratégias envolvendo métodos de engenharia social, por exemplo.

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Vinicius Marques

Vinicius Marques

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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