Tecnologia

Bloqueio do X dá início à migração em massa de brasileiros para o Bluesky

O Bluesky tornou-se rapidamente uma opção atraente para muitos brasileiros após o bloqueio do X/Twitter pelas autoridades
Imagem: Bluesky/Reprodução

Após o bloqueio do X (ex-Twitter), pelas autoridades, milhões de usuários no Brasil têm migrado em massa para a plataforma Bluesky. Nos últimos dois dias, o Bluesky registrou um aumento de mais de 500 mil novos usuários, um crescimento que reflete a busca por alternativas à famosa rede social.

O Bluesky, que tem se destacado por sua abordagem em relação à privacidade e à moderação de conteúdo, tornou-se rapidamente uma opção atraente para muitos brasileiros preocupados com a integridade das suas interações online.

Um dos principais pontos que chamam atenção é que a plataforma oferece ferramentas avançadas de filtragem e verificação de conteúdo. Isso a diferencia de outras redes sociais e ajuda a criar um ambiente mais seguro para os usuários.

A migração para o Bluesky não apenas representa uma mudança de plataforma, mas também uma mudança de comportamento e expectativas dos usuários brasileiros em relação às redes sociais.

Como funciona o Bluesky no Brasil

A plataforma é um produto de código-aberto. Dessa forma, ao contrário de outros nomes que são controlados por uma companhia central, como Facebook, TikTok e o próprio X, a plataforma é descentralizada.

“Nos bastidores, projetamos o aplicativo de uma forma que coloca o controle de volta em suas mãos. Aqui, sua experiência online não é controlada por uma única empresa”, garante o app.

Mesmo com a proposta descentralizada, o app tem muitas semelhanças com a rede social de Elon Musk. Assim, a principal diferença é que tem sido considerada por muitos como menos “tóxica”.

O usuário tem seguidores e pode seguir pessoas, os posts aparecem em uma linha do tempo. Além disso, também é possível compartilhar posts de outras pessoas na sua própria timeline, função parecida com o “retweet”.

Dessa forma, você também pode publicar imagens e links, mas não dá para fazer lives e postar vídeos, por exemplo. Por enquanto, também não há a opção de envio de mensagens diretas (equivalente à DM no Twitter).

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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