Tecnologia

Bloqueio do X faz disparar busca por VPNs para celulares

Nesta semana, pelo menos três apps de VPNs entraram na lista dos 100 mais baixados na Store e Google Play
Imagem: Freepik/Reprodução

Com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de bloquear o X (antigo Twitter), a busca dos brasileiros por aplicativos VPNs para burlar o banimento tem crescido de forma inédita.

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Isso fez, pela primeira vez, pelo menos três apps entrarem na lista dos 100 mais baixados na Store e Google Play: Proton (Android, iOS), Super (Android, iOS) e Nord (Android, iOS). Os dados foram divulgados pelo Mobile Time.

Segundo o portal, o Proton somou 138 mil downloads entre 1 e 3 de setembro, sendo o 43º app mais baixado no Brasil nesse período. Isso representa um salto de 485 posições em comparação com agosto.

Em seguida vêm o Super (131 mil downloads) e o Nord (119 mil downloads), ocupando respectivamente a 45ª e a 55ª posições no ranking.

Vale lembrar que, na determinação do bloqueio do X da última semana, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, incluiu a proibição do uso de VPNs para acessar a rede social. A multa estipulada é de R$ 50 mil.

Além do VPN: migração em massa para o Bluesky

Nos últimos dois dias, o Bluesky registrou um aumento de mais de 500 mil novos usuários. Este crescimento que reflete a busca por alternativas à famosa rede social.

O Bluesky, que tem se destacado por sua abordagem em relação à privacidade e à moderação de conteúdo, tornou-se rapidamente uma opção atraente para muitos brasileiros preocupados com a integridade das suas interações online.

Além disso, um dos principais pontos que chamam atenção é que a plataforma oferece ferramentas avançadas de filtragem e verificação de conteúdo. Isso a diferencia de outras redes sociais, a fim de criar um ambiente mais seguro para os usuários.

A plataforma é um produto de código-aberto. Dessa forma, ao contrário de outros nomes que são controlados por uma companhia central, como Facebook, TikTok e o próprio X, a plataforma é descentralizada.

Mesmo com a proposta descentralizada, o app tem muitas semelhanças com a rede social de Elon Musk. Assim, a principal diferença é que tem sido considerada por muitos como menos “tóxica”.

Além disso, o usuário tem seguidores e também pode seguir pessoas, com os posts aparecendo em uma linha do tempo. É possível ainda compartilhar posts de outras pessoas na sua própria timeline, função parecida com o “retweet”.

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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