Em 2024, o tamanho do buraco da camada de ozônio foi o sétimo menor desde que o movimento de recuperação começou, de acordo com informações da NASA. Aliás, a agência espacial já prevê quando ele vai se fechar.
Neste ano, o buraco na camada de ozônio foi o menor dos últimos cinco anos, superando o de 2019. Segundo informações da NASA, a média mensal do tamanho do buraco neste ano foi de 20 milhões km².
No último dia 28 de setembro, por exemplo, a NASA e a NOAA identificaram o maior tamanho de 2024, com 22,4 milhões km². Mesmo assim, este número foi menor que a média dos últimos cinco anos.
“Em 2024, o buraco na atmosfera da Antártida é bem menor que os da camada de ozônio do início dos anos 2000. Essa melhoria gradual das duas últimas décadas mostra a eficácia dos esforços internacionais para evitar a destruição da camada de ozônio”, afirma Paul Newman, chefe da equipe de pesquisa da camada de Ozônio na NASA.
Além disso, os cientistas da NASA e da NOAA afirmam que, em 2024, o buraco na camada de ozônio apresenta um risco abaixo da média, mas a camada de ozônio ainda está longe de “se curar”.
Veja:
De acordo com os cientistas, ainda há um longo caminho até chegar aos níveis de antes da poluição pelo gás CFC. Portanto, a NASA prevê que o buraco na camada de ozônio se fechará apenas em 2066. Porém, os índices de antes de 1979 começarão a surgir daqui a 20 anos.
A NASA destacou a importância do tratado internacional chamado Protocolo de Montreal, de 1989, que baniu o uso pela indústria de substâncias que destroem a camada de ozônio.
Aliás, o Protocolo de Montreal é um dos poucos tratados internacionais da ONU com assinatura de todos os países do mundo. A NASA cita o tratado como “um marco histórico”.