Esta cadeira de rodas redesenhada pode ser conduzida só de você inclinar o corpo
A conveniência de nunca ter que recarregar uma cadeira de rodas movida a mão é muitas vezes superada pelo fato de que os cadeirantes precisam usar ambos os braços para manejá-la. Carregar algo como um smartphone ao mesmo tempo é um grande desafio, portanto, um estudante de design suíço se inspirou para criar uma cadeira […]
A conveniência de nunca ter que recarregar uma cadeira de rodas movida a mão é muitas vezes superada pelo fato de que os cadeirantes precisam usar ambos os braços para manejá-la. Carregar algo como um smartphone ao mesmo tempo é um grande desafio, portanto, um estudante de design suíço se inspirou para criar uma cadeira de rodas melhorada, que permitisse que os cadeirantes a controlassem ao inclinar seus corpos.
A Reagiro, projetada e prototipada por Reto Togni, apresenta um par de rodas frontais menores, capazes de virar para a esquerda e a direita. Porém, em vez de um joystick controlando a direção da cadeira de rodas, seu encosto funciona como um volante. Inclinada de um lado para o outro pelo cadeirante que se inclina, as articulações mecânicas transferem esses movimentos para as rodas frontais.
O design melhorado significa que o cadeirante não precisa mais usar ambas as mãos para controlar a velocidade de cada roda para fazer a virada — uma mão pode estar livre para segurar um celular, carregar uma bolsa ou pegar itens, enquanto a cadeira de roda segue sendo manejada.
Muitas vezes, uma cadeira de rodas tradicional é virada ao se brecar ou desacelerar uma de suas rodas enquanto em movimento, o que pode sobrecarregar os músculos do braço e do ombro do cadeirante, levando a mais complicações de saúde. Togni está confiante de que sua cadeira de rodas Reagiro pode ajudar a aliviar também esses problemas, ao mesmo tempo em que fornece mais estímulos para os músculos do cadeirante enquanto ele comanda sua cadeira.
Porém, os benefícios da Reagiro ainda são apenas especulação, já que o redesign não foi posto sob testes clínicos por enquanto. Levaria ainda alguns anos para que o modelo de Togni um dia se tornasse disponível àqueles que enfrentam desafios de mobilidade. Mas torçamos para que ele tenha a chance de ver sua criação posta em produção, levando em conta seu potencial de melhorar a vida das pessoas.
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