Cientistas descobrem teletransporte no tempo

Físicos da Universidade de Queensland, na Austrália, dizem ter descoberto teletransporte no tempo, sem capacitores de fluxo envolvidos: da mesma forma que a física quântica permite teletransporte no espaço, eles dizem que o mesmo é possível no tempo. Viagem no tempo… ao futuro! Mas se segure nas suas cuecas à prova de plutônio por um […]

Físicos da Universidade de Queensland, na Austrália, dizem ter descoberto teletransporte no tempo, sem capacitores de fluxo envolvidos: da mesma forma que a física quântica permite teletransporte no espaço, eles dizem que o mesmo é possível no tempo. Viagem no tempo… ao futuro!

Mas se segure nas suas cuecas à prova de plutônio por um instante. Isto não quer dizer que vamos para o século XXIV dirigindo DeLoreans do Mr. Fusion. A descoberta deles mostra que partículas quânticas entrelaçadas conseguem viajar para o futuro sem estar presente durante o tempo entre o agora e o futuro.

Antes, sabíamos que o teletransporte quântico funciona no espaço. Duas partículas idênticas em locais diferentes estão ligadas de tal forma que, quando você muda o estado de uma, a outra instantaneamente muda exatamente da mesma maneira, não importando os quilômetros ou anos-luz de distância entre elas. Este é um fenômeno que desafia nossa compreensão da realidade, e ela se tornou ainda mais complexa com esta descoberta.

Os cientistas Jay Olson e Timothy Ralph, da Universidade de Queensland, diz que o entrelaçamento quântico é uma parte fundamental do universo, e ele funciona tanto no espaço como no tempo, então mudar o estado de uma partícula hoje muda instantaneamente a mesma partícula no futuro, mesmo que a partícula não exista entre esses dois momentos, entre o agora e o futuro.

Funciona assim:

(…) imagine um experimento que Ralph e Olson descrevem, no qual um qubit [bit quântico, unidade de informação quântica] é enviado para o futuro. A ideia é que um detector age em um qubit e então gera uma mensagem clássica descrevendo como esta partícula pode ser detectada. Então, em algum ponto do futuro, outro detector na mesma posição no espaço recebe esta mensagem e faz a medida necessária, portanto reconstruindo o qubit.

Mas tem um detalhe. Olson e Ralph demonstram que a detecção do qubit no futuro deve ser simétrica no tempo com sua criação no passado. “Se o detector do passado estava ativo 15 minutos antes das 12h, então o detector futuro precisa esperar para se tornar ativo precisamente 15 minutos depois das 12h, para formar o entrelaçamento”, eles dizem. Por este motivo, eles chamam o processo de “teletransporte no tempo”.

Como isto é possível? Se eu soubesse, não teria escrito este artigo com tanta dor de cabeça. [Cornell University Library via MIT Technology Review]

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