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City Bus 2.0 é uma espécie de Uber do transporte público que está operando em Goiânia

As pessoas já estão acostumadas com apps de transporte individual. Você chama um veículo via aplicativo, ele vai até o seu local e te leva a um destino. Agora, a empresa norte-americana Via e a HP Transportes Coletivos, companhia de transporte público de Goiânia, estão implementando o City Bus 2.0, uma espécie de UberPool, só […]

Carro do Citybus 2.0

As pessoas já estão acostumadas com apps de transporte individual. Você chama um veículo via aplicativo, ele vai até o seu local e te leva a um destino. Agora, a empresa norte-americana Via e a HP Transportes Coletivos, companhia de transporte público de Goiânia, estão implementando o City Bus 2.0, uma espécie de UberPool, só que com vans com espaço para múltiplos passageiros. O sistema está em testes desde 11 de fevereiro.

Funciona assim: a pessoa diz onde está e qual o seu destino pelo aplicativo da companhia. O sistema, então, cria uma espécie de parada virtual de ônibus onde o usuário deve esperar o veículo. O valor a ser pago também é mostrado assim que é feita a solicitação via app.

É importante dizer que isso é um sistema complementar. O transporte público da cidade continua funcionando normalmente, e a novidade é uma forma de tentar reduzir a emissão de poluentes e o tráfego na cidade.

A tarifa vai depender da distância percorrida, mas o preço base é de R$ 2,50, e ela pode ser paga com cartão de crédito ou dinheiro. A título de curiosidade, a tarifa base do transporte público na cidade é de R$ 4.

Os veículos que transportarão os passageiros são vans Mercedes Benz de 14 lugares, e, inicialmente, elas vão operar em distritos específicos de Goiânia: Setor Central, Jardim Goiás, Setor Universitário, Leste Vila Nova, Setor Bueno, Setor Oeste, Nova Suíça, Setor do Aeroporto, Marista e o Setor Bela Vista. Eles operarão entre 6h e 23h, de segunda a sábado.

Goiânia é a primeira cidade da América do Sul atendida pela Via. A empresa atua em 50 cidades em mais de 15 países. É possível utilizar serviços da companhia em cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha), Chicago (EUA), entre outras.

Vai ser interessante observar a viabilidade desse sistema e como as pessoas vão responder a essa espécie de “Uber coletivo”. Pelo menos até agora, não estão rolando protestos, como os de empresas de ônibus contra aplicativos de transporte.

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