A virada de sexta (21) para sábado (22) será marcada por um dos eventos astronômicos mais bonitos do ano, segundo a NASA. Na data, ocorrerá o pico da chuva de meteoros Oriônidas, com cerca de 70 objetos cruzando o céu a cada hora.
O fenômeno será visível tanto do hemisfério norte quanto do hemisfério sul. É esperado que os meteoros atravessem pela atmosfera a uma velocidade aproximada de 66 quilômetros por segundo.
A aceleração das estrelas cadentes deve permitir um show a parte. Por serem meteoros muito rápidos, é possível que eles deixem rastros de detritos no céu que serão visíveis por alguns segundos ou até minutos. Além disso, os objetos podem se tornar bolas de fogo, gerando explosões prolongadas de luz no horizonte.
A chuva de meteoros Oriônidas teve início no dia 26 de setembro e deve se estender até 22 de novembro. Porém, os dias fora de seu pico devem produzir menos meteoros – apenas 15 a cada hora.
Origem
Os objetos dessa chuva de meteoros são provenientes dos detritos deixados pelo famoso cometa Halley. Conforme a Terra realiza sua órbita, ela passa pelo local em que estão os resíduos, que são atraídos pela gravidade.
Os meteoros da chuva Eta Aquáridas, que acontece em maio, também são originados do Halley. Mas o cometa em si é um pouco mais tímido. Ele foi observado pela última vez no céu noturno em 1986, e só deve adentrar novamente o Sistema Solar em 2061.
Como assistir a chuva de meteoros Oriônidas
Para começo de conversa, é importante saber que os objetos irradiam da Constelação de Orion, também conhecida como “O Caçador”. Procure no céu noturno pelas chamadas Três Marias – são elas que formam a cintura da figura, vista de ponta cabeça do Hemisfério Sul.
A estrela Betelgeuse estará um pouco mais abaixo, no ombro do caçador. É recomendado olhar para este ponto durante o fenômeno.
Se você estiver um pouco perdido com as coordenadas, não se preocupe: aplicativos como o Carta Celeste e o Sky Map podem te ajudar nessa observação. Aproveite o celular para ver a previsão do tempo, já que o clima pode atrapalhar a visualização do show.
Por fim, durante a madrugada busque por um local aberto e sem poluição luminosa. Também tente não usar telescópios e binóculos, já que essas ferramentas acabarão restringindo seu campo de visão.
Repórter responsável pela cobertura de saúde e ciência, com passagem pela Revista Superinteressante. Entusiasta de temas e pautas sociais, está sempre pronta para novas discussões.
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