Do Beat ao Bit – Conheça a Bitniks, a revista do Gizmodo Brasil

Nova publicação do Gizmodo Brasil estreia no próximo dia 21, quarta-feira.
Arte: Lindon Johnson

Pandemias. Reconhecimento facial. Super-heróis em crise. Mudanças climáticas. Algoritmos racistas. Representatividade em filmes. Antropoceno. Carros elétricos. Guerra de streamings. Corrida das vacinas. Internet das coisas. Quadrinhos LGBTQIA+, Viagens a Marte. Vigilância estatal. Ficção científica contemporânea. Volta do homem à Lua. Elon Musk. Jeff Bezos. eSports.

A lista de assuntos de tecnologia, ciência e cultura geek que dominam o nosso noticiário é longa. Vai muito, mas muito além do que enumeramos. E todos esses assuntos merecem discussões aprofundadas e complexas. É por isso que o Gizmodo Brasil inaugurará novo espaço para pensar, debater e explorar esses temas junto com vocês: o Bitniks, nossa revista digital que estreia no próximo dia 21 — do século 21.

Antes de falar mais sobre nossa linha editorial, me permita contar uma história sobre nosso nome. Ou melhor, duas.


O ano é 1948. Em um ponto qualquer dos Estados Unidos, na lendária Rota 66 que atravessa o país, o escritor Jack Kerouac estava com o pé na estrada, se metendo em alguma confusão, ouvindo muito jazz, usando drogas, discutindo liberdade sexual e acumulando experiências que seriam descritas em On The Road, o livro que se tornaria “a bíblia hippie.”

Também nos mesmos Estados Unidos e no mesmo ano do pós-guerra, havia um homem com um perfil bem mais contido do que Kerouac. O matemático, engenheiro eletrônico e criptógrafo Claude Shannon não estava tão preocupado com o que a estrada reservava, mas sua mente estava ocupada em pensar como quantificar informação. Dentro da Bell Labs (que mais tarde daria origem à Nokia e à AT&T), ele escrevia um outro livro, Teoria Matemática da Comunicação, que se tornaria base seminal para a computação.

Jack Kerouac chamava sua geração de beat e deu origem ao movimento beatnik, que pautou e inspirou lutas por igualdade, liberdade e criatividade. Claude Shannon descobriu uma medida para quantificar a informação: o bit, que é utilizado até hoje como base para qualquer discussão tecnológica.


Nós, os bitniks, queremos o melhor dos dois mundos. Dos beatniks, trazemos a ode à liberdade, ao vanguardismo, às preocupações por igualdades e justiça para todos. Dos bits trazemos o poder do conhecimento, da informação condensada, as múltiplas possibilidades da tecnologia.

E é isso que nós, os bitniks do Gizmodo Brasil, traremos para vocês em forma de jornalismo. Com reportagens especiais, vamos falar sobre passado e futuro para agir no presente. Para isso, nossas lentes estarão nos três pilares que nos ajudam a ver o amanhã: tecnologia, ciência, e cultura.

Nossa viagem por essa estrada, tal como a de Kerouac, e a busca pela informação, tal como as de Shannon, está só começando. Vem com a gente?


A partir da próxima quarta-feira, com a estreia da Bitniks, nossa newsletter passará a se chamar Bitniks também.

Os colunistas do Gizmodo Brasil passarão a ser publicados na Bitniks.

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