Conheça os sintomas do Epstein-Barr, “vírus do beijo” que infectou Anitta
A cantora Anitta, que já foi diagnosticada com endometriose, revelou ter contraído o vírus Epstein-Barr, responsável pela doença do beijo. Em coletiva de imprensa do documentário “Eu”, da atriz Ludmila Dayer, a intérprete de “Envolver” se abriu sobre a confirmação da doença, a qual considerou “o momento mais difícil de sua vida”.
Ludmila, de “Malhação” (2000) já havia anunciado sua luta contra a esclerose múltipla (EM) em setembro, causada pelo mesmo vírus. Segundo Anitta, sua relação com a atriz foi muito importante durante o início do tratamento.
“Quando chegaram os resultados eu estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Hoje em dia não existe coincidência. Por sorte, por destino, eu não cheguei no estágio que a Ludmila chegou”, contou a cantora de 29 anos.
Entenda o vírus Epstein-Barr
Mais conhecido como o causador da mononucleose infecciosa, a “doença do beijo”, o vírus Epstein-Barr é também um agente causador da esclerose múltipla. A EM ataca o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.
Além disso, outras doenças causadas pelo Epstein-Barr são artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, lúpus e diabetes tipo 1.
O vírus é encontrado em cerca de 95% dos adultos e sua transmissão se dá pela saliva, bem como pelo compartilhamento de escova de dentes, copos, talheres ou objetos contaminados. A infecção começa assintomática, seguida por sintomas gripais, como tosse, inchaço no pescoço, dor nas articulações, amigdalite, irritação na pele, febre, fadiga e dor ao engolir.
Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), o período de transmissão do vírus é de mais de um ano. Entretanto, mesmo após inativo, ainda há casos de reativação.