Balanço da Covid no Brasil: máscara obrigatória de novo e 5ª dose da vacina
O boletim Infogripe divulgado pela Fiocruz aponta um aumento de casos da Covid-19 em todas as regiões do país. No total, 15 estados enfrentaram alta de casos graves nas últimas seis semanas, incluindo São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Também integram a lista Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina.
Segundo o informe, o Sars-CoV-2 foi responsável por 61% dos testes positivos para doenças respiratórias nas últimas quatro semanas. Os principais afetados são os adultos com mais de 60 anos.
O Ministério da Saúde já havia voltado a recomendar o uso de máscaras diante do aumento de casos da Covid-19. Agora, o equipamento de proteção individual voltou a ser obrigatório dentro dos aeroportos e aeronaves do Brasil.
A decisão foi aprovada pela diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na última terça-feira (22) e deve entrar em vigor na próxima sexta (25). Na data, as autoridades conversavam sobre a aprovação de duas vacinas bivalentes da Pfizer contra o coronavírus.
Os imunizantes que oferecem proteção contra mais de uma linhagem do Sars-CoV-2 também foram aprovados. A primeira vacina tem como base a cepa original do vírus e a ômicron BA.1, enquanto a segunda foca nas subvariantes BA.4 e BA.5.
O aumento de casos da Covid-19 no Brasil parece estar relacionado ao surgimento de novas variantes que apresentam escape dos imunizantes. Para impedir uma piora do cenário epidemiológico, as autoridades recomendam que a população mantenha a vacinação em dia.
Alguns estados brasileiros já estão aplicando a quinta dose da vacina (terceira dose de reforço). Em São Paulo, por exemplo, são elegíveis as pessoas imunossuprimidas com mais de 18 anos que tenham recebido a quarta dose há mais de quatro meses.
No Rio de Janeiro, por sua vez, a vacina está sendo oferecida para idosos e imunossuprimidos que receberam a quarta dose há 10 meses ou mais. Vale analisar a situação de sua região.
As crianças de 6 meses a 4 anos com comorbidades ou deficiência também podem receber a Pfizer infantil. O responsável deve apresentar documento comprovando que a criança integra os grupos de risco.