Nesta terça-feira (14), a Meta anunciou o corte de mais 10 mil trabalhadores e o congelamento na abertura de novas vagas. Esta é a segunda leva de demissões em massa na empresa controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp, que em novembro do ano passado fez o maior corte de sua história, com mais de 11 mil funcionários.
“Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10.000 pessoas e fechar cerca de 5.000 funções abertas adicionais que ainda não contratamos”
A empresa foi uma das primeiras a começar a onda de demissões em massa que já atingiu Google, Microsoft, Amazon, IBM e mais companhias de tecnologia. A complicado momento da economia americana e considerado um dos principais motivos para as demissões.
O CEO e co-fundador da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que a empresa está focando em melhorar os resultados financeiros e atuar com uma equipe menor, mas com maior eficiência.
Durante os primeiros anos da epidemia de coronavírus, o setor de tecnologia cresceu exponencialmente e atingiu resultados muito animadores, o que levou diversas empresas a focarem em investimentos para alvancar o crescimento.
No entanto, no ano passado, conforme a vacinação foi avançando e os mercados pelo mundo sendo reabertos houve uma desaceleração no segmento. Esse fato obrigou várias empresas a repensarem suas estratégias para os próximos anos.
Antes de anunciar demissões em massa na Microsoft, o CEO da empresa, Satya Nadella, afirmou que os próximos dois anos serão muito desafiadores para o mercado de tecnologia. Os cortes de pessoal também atingiram startups brasileiras, como iFood, QuintoAndar e Loft.
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