Dia Mundial do Sono: atletas olímpicos contam como administram o descanso

Atletas compartilham experiências com suas rotinas de sono e falam sobre aumento do desempenho
Dormir é tão importante quanto atividade física para a saúde do coração
Imagem: Andisheh A/Unsplash/Reprodução

Nesta sexta-feira (17), é comemorado o Dia Mundial do Sono. Sim, existe um dia para isso também, desde 2008. Este ano, aliás, a data ganhou o mote “O sono é essencial para a saúde“, com foco em prevenção e tratamento aos problemas para dormir.

Pensando nisso, a marca Olympicus relembrou as melhores histórias de atletas sobre suas noites de descanso para garantir um bom desempenho. Confira:

Sem luz azul e jetlag

A presença de luz azul – que pode vir de celulares e computadores, por exemplo – pode afetar o padrão de sono. Por isso, em sua viagem para os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020, o ginasta artístico da Irlanda do Norte Rhys McClenaghan aderiu a um par de óculos com lentes em tons de vermelho para evitar a iluminação do aeroporto.Outra estratégia do atleta foi dormir na primeira metade do voo para se adequar ao fuso horário japonês da melhor forma possível. Veja mais no vídeo.

“Se você não conseguir dormir, tudo bem”

“Às vezes é como se você se esforçasse demais para dormir, então é só relaxar e descansar seu corpo e sua mente, e se você não conseguir dormir, tudo bem”, afirmou a trampolinista britânica Bryony Page, que ganhou prata no Rio 2016. Page conta que só dormiu duas horas na noite anterior à prova devido às emoções à flor da pele. Para ela, o mais importante é não tentar controlar as coisas e contar com a adrenalina do corpo na hora de realizar as tarefas no dia seguinte.

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O esquiador alpino Kjetil Jansrud concorda. “Uma das principais lições aprendidas para os atletas é que o corpo humano é capaz de funcionar muito bem mesmo quando as condições físicas e mentais não são as ideais”, disse Jansrud. O atleta norueguês passou desafios mentais e físicos com sua equipe para fortalecer o vínculo antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em 2022. O experimento incluiu dias de privação de sono e exposição ao frio, bem como mergulhos matinais no Oceano Ártico.

Dormir mais ou menos?

Para o ginasta britânico Max Whitlock, o nascimento da filha, Willow, reduziu consideravelmente sua noite de sono, que costumava ter de 10 a 12 horas. As interrupções durante a noite o atingiram “como uma tonelada de tijolos” nas primeiras noites, mas ele logo se acostumou. “Eu me senti fresco – tão, tão fresco”, disse à Hello Magazine sobre sua noite de sono de 6 horas. “Talvez eu estivesse dormindo demais antes.”

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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