Diretor de “007 – Sem Tempo Para Morrer” é acusado de assédio sexual por três atrizes
O cineasta Cary Fukunaga, diretor de “007 – Sem Tempo Para Morrer”, virou alvo de denúncias de assédio sexual de três atrizes. Por meio das redes sociais, Rachelle Vinberg, Hannah Loesch e Cailin Loesch relataram que foram repetidamente abordadas de forma inapropriada pelo cineasta, segundo informações divulgadas pelo The Wrap.
A primeira a se manifestar foi Rachelle Vinberg, da série “Betty”. Por meio dos stories publicados no Instagram na semana passada, ela relatou que foi convencida a ter um relacionamento com o diretor aos 18 anos de idade.
there’s a lot more in her story but yeah. this is just so revolting. pic.twitter.com/NJBiZEyPPG
— carey (@brokebackstan) May 4, 2022
Na época, ele tinha 38. Rachelle afirmou que o envolvimento com Fukunaga a fez procurar ajuda psiquiátrica, e a ser diagnosticada com estresse pós-traumático.
Após a publicação de Rachelle Vinberg, as gêmeas Loesch, que trabalharam com Fukunaga em “Maniac”, também se manifestaram e acusaram o diretor de assédio. Hannah e Cailin dizem que ele teria tentado várias vezes transar com ambas, tendo inclusive sugerido ficar com as duas ao mesmo tempo.
Sharing our story in solidarity with Rachelle Vinberg
Read: https://t.co/1455WxTi18
— Hannah & Cailin Loesch (@loeschtwins) May 5, 2022
Ainda segundo as irmãs, que na época tinham 20 anos, o cineasta questionava se elas eram virgens, visitava-as quando elas estavam com sua família e chegou inclusive a forçar Hannah a sentar em seu colo com Cailin do lado.
Além disso, Fukunaga teria convidado as irmãs para verem um corte inicial de “Sem Tempo Para Morrer” em seu apartamento. Quando chegaram na casa do diretor, descobriram que era um plano de Fukunaga para transar com elas. Depois que as Loesch se recusaram a deitar com o cineasta, ele teria ainda teria lhes oferecido drogas.
No perfil conjunto que as gêmeas mantêm no Twitter, além de compartilhar o link com o relato completo delas, elas postaram uma foto com Rachelle para agradecer o apoio que elas vêm recebendo após decidirem se pronunciar.
“Estamos juntas nessa. Nós queremos agradecer a cada de um de vocês que nos respondeu com amor e apoio. Significa mais do que vocês imaginam e validou a nossa decisão de falar, apesar do medo. Nossas DMs estão sempre abertas e nós queremos que vocês saibam que estamos aqui para vocês também”, diz o texto.
As acusações de Vinberg e das irmãs Loesch vêm poucos meses depois de Raeden Greer (“Magic Mike XXL”) acusar Fukunaga de demiti-la da série “True Detective” por se recusar a fazer uma cena nua. Nem o diretor, nem seus representantes, se manifestaram após as postagens até o momento.