Diretor da OMS diz que não é realista esperar que vacina contra COVID-19 esteja disponível antes de 2021

Mesmo com boas notícias sobre testes de possíveis vacinas contra COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prefere manter cautela sobre o assunto. Em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, disse que a vacinação só deve começar em 2021. “Temos de garantir segurança, tomar […]
Pessoa tomando uma vacina
Foto: National Cancer Institute/Unsplash

Mesmo com boas notícias sobre testes de possíveis vacinas contra COVID-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) prefere manter cautela sobre o assunto. Em uma entrevista coletiva nesta quarta-feira (22), Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da entidade, disse que a vacinação só deve começar em 2021.

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“Temos de garantir segurança, tomar toda precaução para ter resultado seguro”, declarou Ryan. “Na realidade, só na primeira parte do próximo ano começaremos a ver as pessoas serem vacinadas.”

Ryan também disse que “não é realista” esperar que uma vacina esteja disponível em dois ou três meses nem que ela fará o vírus ir embora rapidamente. O diretor-executivo afirmou que é preciso testar a eficácia da imunização e por quanto tempo durará a proteção contra o novo coronavírus. Ele também lembrou que muitas das vacinas disponíveis atualmente não garantem 100% de eficácia contra as doenças.

Os comentários do diretor da OMS chegam dias depois das notícias de que duas vacinas em testes — uma da Universidade de Oxford e outra da empresa chinesa CanSino Biologics — foram capazes de induzir a fabricação de anticorpos pelo corpo humano e se mostraram seguras em fases preliminares.

O chefe do programa de emergências da OMS e a líder da resposta da organização à pandemia, Maria Van Kerkhove, ressaltaram que, até as vacinas ficarem prontas, outras medidas contra o espalhamento do coronavírus são necessárias, como uso de máscaras, distanciamento físico, testes, isolamento e rastreio de contato de casos suspeitos e confirmados e novos hábitos, como evitar aglomerações e transportes lotados e adotar novas medidas de higiene.

[O Globo, UOL]

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