Doenças respiratórias caem 95%; veja como acessar a InfoGripe da Fiocruz
O último boletim da InfoGripe, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mostrou que os casos de síndrome respiratória grave caíram em 22 estados no início de agosto.
Contando com todo o Sul e Sudeste e boa parte do Nordeste e Centro-Oeste do país, a probabilidade de queda nas próximas semanas é maior que 95%. As exceções, hoje, são os estados de Roraima, onde a tendência é de alta, e Amazonas, Amapá, Maranhão e Piauí, com incidência de contágio estável.
Segundo a Fiocruz, a Covid-19 foi a causa de 79,1% dos casos de síndrome respiratória grave registrados pela InfoGripe nas últimas quatro semanas.
A plataforma reúne todos os casos notificados por estado e regiões de vigilância para síndromes gripais. Por isso, o sistema é atualizado semanalmente. De modo geral, os dados são apresentados de forma gráfica e fácil de entender.
Como acessar a InfoGrife da Fiocruz
Para entrar na página, clique aqui.
A 1ª página apresenta a tendência a longo prazo de haverem novas contaminações por síndrome respiratória grave nos estados brasileiros. Ao passar o mouse por cada estado do mapa, é possível verificar o índice de probabilidade de queda, aumento ou estabilização de casos.
Essa é uma boa forma de identificar a força e frequência das correntes de vírus e bactérias em cada região –os principais motivos para o desencadeamento de novos problemas respiratórios. Os estados representados pela cor verde mais forte têm mais de 95% de probabilidade de queda de disseminação dessas doenças.
Já aqueles com cor verde mais clara, a tendência de queda de contágios chega a 75%. Os estados representados pela cor branca apresentaram estabilidade ou oscilação –ou seja, não mudaram desde o boletim do último mês.
Aqueles em cor vermelha, por outro lado, são os que registraram aumento no número de casos de problemas respiratórios e, por isso, devem ficar em alerta. Há situações em que as unidades federativas também aparecerão em amarelo, o que representa até 75% de chance de surgirem novas doenças no trato respiratório.
Esse modelo se repete nas abas “Capitais” e “Macrorregiões de Saúde”. Nesta última é possível pesquisar os dados por cidade. Nas tabelas, ainda é possível acompanhar a média de casos semanais em cada localidade e a tendência de síndromes respiratórias com base nesses dados.
O sistema é didático e fácil de entender, mas tem um porém: pode ser bastante instável. Quando cai, pode demorar a apresentar os dados novamente. Entramos em contato com a Fiocruz para entender a origem do problema. Atualizaremos assim que recebermos a resposta.