Ciência

É melhor treinar de dia ou à noite? O que a ciência recomenda

Os pesquisadores realizaram o estudo em 186 participantes, a maioria adultos sedentários, obesos ou acima do peso
Imagem: Larry D. Moore/Wikipedia

Um novo estudo traz a resposta da ciência sobre os efeitos na saúde ao treinar de dia ou à noite. Segundo uma pesquisa publicada na última segunda-feira (10), feita pela Universidade Granada, na Espanha, o horário pode ser tão crucial quanto o treino em si. 

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Para pessoas obesas, sedentárias, ou acima do peso, é indicado treinar à noite para ter um índice melhor do controle de açúcar no sangue, conforme o estudo.

Os pesquisadores realizaram a pesquisa em 186 participantes. A metade era composta por mulheres, com a média de idade de 46,8 anos e IMC (Índice de massa corporal) de 32,9 kg/m².

Além disso, todos os participantes tinham, pelo menos, uma deficiência metabólica, como pressão alta, colesterol alto, resistência à insulina ou problemas glicêmicos.

Usando acelerômetros nos pulsos e dispositivos de monitoramento contínuo de glicose, os pesquisadores observaram as atividades físicas e o nível de açúcar no sangue por duas semanas. 

Estudo

Os cientistas dividiram os participantes em quatro grupos com base no horário em que realizavam atividades físicas. Para formular as conclusões do estudo, os pesquisadores analisaram dados sobre treinos durante o dia, à noite e mistos.

Desse modo, o estudo constatou que os participantes que decidiram treinar à noite tiveram melhorias significantes nos níveis de glicemia nos dias seguintes em comparação aos que treinaram de dia.

Os resultados foram ainda melhores para pessoas com pré-diabetes.

Treinar durante o dia, de acordo com o estudo, também reduz os níveis de açúcar no sangue. Porém, o efeito é menor se comparado ao treino à noite.

No entanto, por ser um estudo novo, os pesquisadores não conseguiram determinar a causalidade entre treinos noturnos e a redução de glicose no sangue. Além disso, os resultados podem diferir entre populações diferentes, incluindo idosos e pessoas já diagnosticadas com diabetes.

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