Os que ficaram encantados com o eclipse “anel de fogo” do começo do mês podem se preparar. Neste sábado (28) acontece um eclipse lunar parcial a partir das 16h35.
Este será o maior fenômeno até 2025. Infelizmente, o eclipse só poderá ser visto em algumas regiões do país, com destaque para a região nordeste. Especialmente as cidades litorâneas poderão ter uma visão mais nítida do eclipse parcial.
Mapa mostra onde o eclipse terá melhor visibilidade. Imagem: In the Sky/Reprodução
No resto do país, o fenômeno natural será penumbral, o que significa que as alterações na coloração da Lua serão sutis e quase imperceptíveis a olho nu. A boa notícia é que não é necessário tomar precauções especiais para observar o eclipse lunar e é seguro olhar diretamente para a Lua.
Além da América do Sul, o eclipse lunar será visível em vários continentes, como Europa, Ásia, Austrália, África e América do Norte. Também poderá ser visto em alguns pontos dos oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, e Ártico, segundo informações do site Time and Date.
Como será o eclipse
A astrônoma do Observatório Nacional, Josina Nascimento, explica que existem dois tipos de sombra: a penumbra e a umbra. A primeira é uma sombra clara que ainda recebe luminosidade do Sol. Quando a Lua está completamente mergulhada nessa sombra ocorre o eclipse penumbral e não se percebe diferença no brilho da Lua.
Imagem: Time and Date/Reprodução
“Já a umbra é a sombra escura que não tem mais nenhuma luminosidade do Sol. Quando a Lua vai entrando nesta sombra temos o eclipse parcial. Quando está totalmente mergulhada na umbra ocorre o eclipse total da Lua”, disse, em um comunicado.
No eclipse parcial de 28 de outubro, a Lua mergulhará totalmente na penumbra, mas apenas 6% de sua superfície será coberta pela umbra, resultando em uma pequena porção da Lua que ficará “mordida”.
Onde assistir pela internet
Apesar de não poder ser visto de boa parte do Brasil, existe uma alternativa para quem deseja mesmo assim acompanhar o fenômeno astrológico.
Assim como feito feito com o fenômeno do começo o mês, o Observatório Nacional vai transmitir ao vivo o elipse parcial através do seu site e do canal do YouTube.
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