O mercado brasileiro de táxis aéreos deverá ganhar um novo integrante nos próximos anos e que será exportado para outros países. O projeto é encabeçado pela Embraer, que fechou parcerias com empresas dos Estados Unidos, Ásia e América Latina para. O acordo prevê a entrega de 250 eVTOLS (veículo elétrico de decolagem e pouso vertical) até 2026.
A iniciativa com as três empresas foi fechada por meio da startup Eve Urban Air Mobility Solutions, que atua como braço da Embraer e que desenvolve o veículo de pouso e decolagem movido a energia elétrica. Com sede na Austrália, a Eve é a primeira empresa criada pela companhia brasileira de aeronáutica como um projeto do EmbraerX, incubadora que acelera pequenos negócios de tecnologia com foco em mobilidade urbana.
Os acordos foram feitos com as companhias Halo, que tem operações nos EUA e Reino Unido, além da Ascent, no sudoeste asiático, e a Helisul, que já oferece voos fretados na América Latina. Valores não foram revelados, mas a Embraer diz que a encomenda feita pela Halo é um dos maiores negócios da história do mercado de táxis aéreos. A Eve, por sua vez, espera implementar o transporte via eVTOL em Londres, criando uma das primeiras operadoras do país com soluções de mobilidade aérea urbana e especializada em táxis voadores.
A Helisul se comprometeu a entregar 50 aeronaves para operação aqui no Brasil. Por fim, a Ascent, com sede em Singapura e atuação nas Filipinas e Tailândia, não vai entregar nenhum modelo eVTOL, porém receberá ajuda da Eve para promover o mercado de táxis aéreos no sudoeste asiático. Isso graças aos veículos da Embraer, que devem receber a plataforma de voos fretados da corporação asiática. Por sinal, a Ascent tem planos de expandir suas operações para além do transporte de passageiros, incluindo mobilidade de carga e serviço aeromédico.
Embora não haja uma previsão de quando os primeiros modelos de eVTOLs da Eve estarão prontos, já sabe-se que o veículo terá ocupação par quatro pessoas e autonomia para voar até 100 quilômetros. Além disso, ele promete ser 80% mais silenciosos e 50% mais econômico do que helicópteros mais tradicionais.
[Embraer, Tecnoblog]