Entenda o hype de Cowboy Bebop, da Netflix, nestes 10 episódios
Não há anime mais responsável pelo amor aos caçadores de recompensas espaciais (e por jazz) do que Cowboy Bebop.
Mesmo depois de 20 anos, o anime ainda é um marco atemporal e, com a adaptação da Netflix a caminho, agora é a chance de mergulhar e ver se o Bebop é uma jam session com a qual você pode dançar.
Cowboy Bebop mistura muitos elementos do faroeste, sci-fi e temas musicais que vão desde o rock até o blues. Seus títulos possuem bastante referências a músicas, álbuns e bandas tanto que os capítulos são chamados de “sessões”, como em uma boa jam session de jazz.
Para saborear o anime, separamos os melhores episódios da série animada (também disponível no Netflix) que destacam o que a torna tão especial.
Asteroid Blues (Episódio 1)
O episódio de abertura de Bebop é menos um piloto simples e mais “como ser jogado no fundo do poço” (às vezes). Tonalmente, narrativamente e textualmente, é uma introdução rápida ao mundo da ficção científica onde a série de animação habita e um elemento temático chave que o programa revisitará continuamente: o certo tipo de tragédia que vem de um destino tentador.
Balada dos Anjos Caídos (Episódio 5)
O anime vai além das aventuras espaciais do grupo. Este é o primeiro que apresenta um flashback de quem era Spike Spiegel antes de se tornar um caçador de recompensas descontraído, nos dando uma amostra de um dos maiores vilões da série: o Vicious.
Jupiter Jazz (Episódios 12 e 13)
Esse é uma dobradinha de história de fundo! É mais uma continuação sobre Spike, quando uma Faye desanimada foge da tripulação e acaba encontrando uma pessoa que está ligada ao passado de Spike e Vicious. Se você gosta desse enredo, também vale a pena conferir “Ganymede Elegy” e “Speak Like a Child”, os principais episódios sobre os passado de Jet e Faye, respectivamente.
Valsa para Vênus (Episódio 8)
Alguns de seus melhores episódios são aventuras independentes que exploram o universo do anime… E, na maioria das vezes, quebram seu coração um pouco ao final. Valsa para Vênus não é exceção, uma história agridoce que aborda o que a obscuridade moral do mundo pode fazer a pessoas boas.
Jamming With Edward (Episódio 9)
A série da Netflix se concentrou muito em Spike, Jet e Faye (principalmente no cão Ein), mas há outro membro da equipe Bebop que é essencial conhecer. O diretor afirma que teremos Ed na série, mas sem revelar muitos detalhes. “Jamming with Edward” apresenta a nós e aos nossos heróis o astro do hacker Ed, que carrega uma leviandade juvenil para o mundo da série e seus protagonistas mais velhos.
Toys in the Attic (episódio 11)
Esta sessão serve como um lembrete de que nem tudo na série é melancolia. Em um riff de comédia e terror sci-fi, este episódio mostra a tripulação do Bebop assustada sendo perseguida por uma criatura mutante.
Pierrot Le Fou (Episódio 20)
O vigésimo capítulo também mostra que Bebop pode ser terror total em suas abordagens. “Pierrot Le Fou” segue Spike enquanto ele se torna o alvo do assassino Le Fou, com uma trama quase sobrenatural. Se “Toys in the Attic” puxou a ficção científica de Bebop para um lado mais alegre, este episódio é um espelho muito mais sombrio, entregando algo completamente diferente dos outros 26 episódios. Além disso, o live-action nos dá um vislumbre do vilão para ver como ele lida com a grande mudança de tom da série.
Gateway Shuffle (Episódio 4)
A abertura da adaptação mostra Maria Murdock, que aparece no quarto episódio junto com seus capangas ativistas pelos direitos dos animais. Tem uma das melhores sequências de ação envolvendo Spike e Faye lidando com uma chuva de mísseis.
Hard Luck Woman (Episódio 24)
Este episódio antecede os dois últimos finais (The Real Folk Blues parte 1 e 2) e mostra quando a equipe já não é mais a mesma. Ela tem um gosto agridoce com despedidas, conexões e vínculos. Mostra que nem todos os confrontos com o seu passado vão necessariamente funcionar bem para você.
O live-action de Cowboy Bebop chega em 19 de novembro.