Esta plataforma reúne dados da qualidade do ar em 300 estações do Brasil

Nova versão de ferramenta do Instituto de Energia e Meio Ambiente está disponível online e conta com uma série de painéis interativos
imagem de cidade com péssima qualidade do ar
Imagem: Thomas Hobbs/Flickr/Reprodução

O IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) lançou uma nova versão da Plataforma da Qualidade do Ar, uma ferramenta consultada até pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que reúne dados das quase 300 estações de monitoramento que existem em território nacional.

A plataforma, criada em 2015 para abrigar dados governamentais sobre a qualidade do ar do país, ganhou agora novas ferramentas: agora é possível consultar também as concentrações mensais, além das diárias e anuais, dos poluentes monitorados pela rede de estações. A página também ganhou versões em inglês e espanhol.

O lançamento aconteceu em um evento online no canal do IEMA no YouTube. O evento contou com um debate sobre a poluição atmosférica no país com representantes do MMA (Ministério do Meio Ambiente), do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), da AIDA-Américas (Associação Interamericana de Defesa Ambiental) e, claro, do IEMA. 

Você pode assistir ao lançamento neste link e conferir explicações de representantes do projeto sobre como funciona a Plataforma da Qualidade do Ar. Ela inclui um mapa das estações de monitoramento e uma série de painéis interativos, que permitem ao usuário consultar as concentrações de poluentes registradas em cada estação em determinado período de tempo e verificar índices de qualidade do ar, por exemplo.

Debate sobre a poluição atmosférica

Durante o evento de lançamento da plataforma, o Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Adalberto Felicio Maluf Filho, destacou que a poluição atmosférica é um dos problemas ambientais que mais impactam a saúde de pessoas em vulnerabilidade social que vivem nas periferias das grandes cidades.

O secretário ainda lembrou que, apesar do trabalho realizado por órgãos públicos para coletar dados sobre a qualidade do ar, a rede de monitoramento do país abrange apenas 10 estados brasileiros e Distrito Federal – e disse que complementá-la é uma das prioridades do atual governo.

Já Daniela García, representante da AIDA-Américas, afirmou que os países da América Latina enfrentam problemas parecidos ao lidar com a poluição atmosférica. Alguns exemplos são a dificuldade de acesso a dados de monitoramento e a ocorrência frequente de incêndios florestais em seus territórios – uma questão que foi considerada primária durante o debate em relação à saúde e à qualidade ambiental.

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