Estúdios de cinema perseguem site Hotfile, que “lucra fortemente” com “conteúdo roubado”

Os estúdios Disney, Fox, Universal, Columbia e Warner Bros. estão mirando no próximo alvo na grande batalha contra a pirataria de filmes: o site Hotfile. Alegando que o site estimula a pirataria de material com copyright e até premia usuários por isso, com um sistema de afiliados, o processo judicial foi aberto ontem em Miami. […]

Os estúdios Disney, Fox, Universal, Columbia e Warner Bros. estão mirando no próximo alvo na grande batalha contra a pirataria de filmes: o site Hotfile. Alegando que o site estimula a pirataria de material com copyright e até premia usuários por isso, com um sistema de afiliados, o processo judicial foi aberto ontem em Miami.

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Esta é uma parte da declaração de guerra, vinda da equipe legal da MPAA, entidade que representa os grandes estúdios de cinema:

O Hotfile lucra com este roubo cobrando uma taxa mensal dos usuários que baixam conteúdo de seus servidores. O Hotfile também opera um esquema de incentivos que premia usuários a enviar arquivos mais populares – que são quase exclusivamente trabalhos com direitos autorais. O Hotfile lucra fortemente mas não paga nada aos estúdios pelo conteúdo roubado.

O Hotfile se defende com um enorme aviso no site sobre propriedade intelectual, onde o site diz atender completamente todas as exigências do DMCA (Digital Millennium Copyright Act), lei que exige a retirada de conteúdo da internet, caso se constate que ele viole direitos autorais. Mas parece que os estúdios não estão contentes em analisar cada arquivo do site e reportar violações de copyright uma a uma. Eles querem o fim do Hotfile.

De acordo com o monitor de tráfego web Alexa, o Hotfile se tornou um dos sites com maior tráfego do mundo nos últimos dois anos, e hoje está na 49ª posição no ranking de tráfego diário. O site cobra US$9 por um mês de downloads ilimitados e… vamos parando por aqui, pra gente não parecer que apoia os possíveis crimes do site!

Mas sempre teremos a Usenet. Eles nunca vão chegar na Usenet. [Processo judicial (PDF) via Reuters]

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