Evolução dos chatbots, AutoGPT é um assistente ainda mais completo: veja

Criado por Toran Bruce Richards, AutoGPT é mecanismo baseado no GPT-4 capaz de realizar uma missão completa e de forma 100% autônoma
Evolução dos chatbots, AutoGPT é um assistente ainda mais completo: veja
Imagem: D Koi/Unsplash/Reprodução

Se os especialistas pudessem dizer qual o próximo grande passo da IA (Inteligência Artificial), muitos certamente incluiriam o AutoGPT. Em termos simples, esse mecanismo de código aberto usa o LLM (Grande Modelo de Linguagem, na sigla em inglês) do GPT-4, da OpenAI, para automatizar projetos e treinar chatbots a desempenhar apenas tarefas específicas.

O AutoGPT foi criado pelo desenvolvedor Toran Bruce Richards, para executar procedimentos mais complexos que o ChatGPT ou o buscador do Bing, por exemplo. Na prática, ele é capaz de realizar uma determinada missão completa e de forma 100% autônoma, descobrindo sozinho as tarefas e etapas necessárias.

Nos modelos que já existem (como o AgentGPT), basta dar uma “missão” ao bot, sem a necessidade de formular prompts ou perguntas para alcançar o melhor resultado. Depois disso, é só pedir que ele dê os próximos passos até concluir a solicitação. 

Isso porque o AutoGPT funciona ao dividir uma tarefa maior em subtarefas. A instância original opera como um “gerente de projeto” e coordena as demais até compilar todos os resultados em um produto final. 

Na prática, é um verdadeiro assistente de trabalho em IA. O mecanismo tem memória de médio e longo prazo para entender o que já foi feito, além de acesso à internet com capacidade de leitura e gravação de arquivos. 

Para um exemplo prático, imagine o estudo de um artigo científico. Enquanto o GPT-4 pode construir frases e resumir o texto, o AutoGPT navega na internet e inclui informações sobre os resultados. Se você pedir, ele também pode sugerir a organização de uma apresentação em slides e materiais que critiquem ou apoiem o posicionamento do autor. 

Autonomia total 

Segundo Richards, o objetivo dos AutoGPTs é “tornar o GPT-4 totalmente autônomo”. O movimento integra uma tendência maior em IA generativa: a AGI (Inteligência Artificial Geral). Na prática, é uma corrente que se prevê agentes de IA baseados em ação. 

Por exemplo, já existem chatbots de IA com finalidades específicas, como recomendar viagens e especialistas médicos. A diferença é que, além de somente sugerir nomes e destinos, essas tecnologias ainda reservam voos, hotéis e passeios, agendam consultas e gerenciam questões e tarefas relacionadas a planos de saúde. 

Mas, antes de sair procurando o melhor AutoGPT para chamar de seu, é bom saber: a maioria desses mecanismos ainda foca no desenvolvimento. Por isso, o ideal é que os usuários aguardem até que os AutoGPT se tornem mais acessíveis, com interfaces mais limpas e intuitivas. 

Mas, se você é um desenvolvedor ou um curioso, alguns dos mais populares são: 

Julia Possa

Julia Possa

Jornalista e mestre em Linguística. Antes trabalhei no Poder360, A Referência e em jornais e emissoras de TV no interior do RS. Curiosa, gosto de falar sobre o lado político das coisas - em especial da tecnologia e cultura. Me acompanhe no Twitter: @juliamzps

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