Foto do Gabriel Medina: 3 segredos do fotógrafo francês para fazer a imagem

No Instagram, Gabriel Medina já recebeu mais de cinco milhões de curtidas pela foto "flutuando" no mar do Taiti nas Olimpíadas
Foto do Gabriel Medina: 3 segredos do fotógrafo francês para fazer a imagem
Imagem: Morgan Maassen/Olympics/Reprodução

Nesta segunda-feira (29), viralizou na internet uma foto do surfista brasileiro Gabriel Medina parecendo pairar no ar enquanto sua prancha flutua ao seu lado. A imagem foi feita pelo fotógrafo francês Jérôme Brouillet, no Taiti, na Polinésia Francesa, onde acontecem as provas de surfe dos Jogos Olímpicos 2024.

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Posteriormente, Gabriel Medina publicou a imagem no Instagram e já recebeu mais de cinco milhões de curtidas pela foto. Confira:

Imagem: Instagram/Gabriel Medina/Jerome Brouillet/Reprodução

Imagem: Instagram/Gabriel Medina/Jerome Brouillet/Reprodução

O fotógrafo captou a imagem após o surfista receber uma pontuação 9,9 nas ondas de dois metros no pico de Teahupo’o. Ele estava competindo em sua terceira rodada quando derrotou o japonês Kanoa Igarashi com uma pontuação combinada de 17,40 de 20, ganhando uma vaga nas quartas de final. Veja no vídeo:

Em entrevista ao The Guardian, Brouillet, fotojornalista da agência de notícias France Presse e fotógrafo de esportes, revelou os três fatores que o ajudaram a conseguir a foto épica. Veja abaixo:

1. Conhecimento de Teahupo’o (ele se mudou de Marselha para o Taiti)

De acordo com Brouillet, se as condições forem boas e o motorista do barco estiver no local certo, um fotógrafo experiente pode tirar boas fotos no local. Entretanto, morando na Polinésia Francesa há cerca de dez anos (antes vivia em Marselha, na França), ele conhece bem as águas de Teahupo’o, onde já fotografou bastante anteriormente. Isso o ajuda a fazer as melhores fotos.

2. Timing

Além disso, outro fator decisivo é o timing. Ao jornal, o fotógrafo afirmou que, dessa maneira, conseguir os cliques não foi uma tarefa difícil. “Era mais sobre antecipar o momento e onde Gabriel vai dar o pontapé inicial na onda”, explicou o profissional.

3. Sorte e ajuda

Por fim, ele também admitiu que os registros não dependeram só dele. Eles também precisaram de “um pouco de sorte” — e uma ajudinha externa para viralizar. Nesse caso, Brouillet dá os créditos ao seu editor na Agence France Presse (AFP). Isso porque suas fotos são enviadas automaticamente para os editores assim que são capturadas, acelerando a reprodução.

“Eu estava checando meu telefone no intervalo de seis minutos após a filmagem e recebi muitas notificações nas redes sociais e pensei que algo estava acontecendo com esta cena e ela foi compartilhada na ESPN e eu pensei: ‘legal'”, contou.

Aliás, veja também a imagem interativa em alta resolução de Paris vista do espaço feita pela ESA (Agência Espacial Europeia).

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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