Em meio a uma acirrada competição envolvendo gigantes como Microsoft e OpenAI – responsável pelo ChatGPT –, o Google tem adotado uma abordagem inovadora para impulsionar sua pesquisa em Inteligência Artificial (IA).
A empresa de tecnologia quer transformar sua IA generativa em um mentor pessoal. Assim, os usuários poderiam pedir conselhos e conversar de forma mais livre com a tecnologia.
No início deste ano, o Google fundiu seu laboratório de pesquisa, DeepMind, situado em Londres, com sua equipe de IA Brain, localizada no Vale do Silício, nos EUA.
Após quatro meses, já é possível vislumbrar avanços. O Google está explorando uma ampla gama de aplicações da IA generativa, abrangendo mais de 21 categorias diferentes de tarefas.
Essas aplicações vão desde fornecer conselhos de vida até gerar ideias inovadoras, instruções sobre planejamento e dicas de tutoria, segundo indicam documentos os quais o jornal The New York Times teve acesso. As ferramentas atualmente em desenvolvimento ainda estão em fase de testes.
Ampliando aplicações da IA
Para expandir o que uma IA consegue fazer, o mais de 100 especialistas de diversas áreas estão trabalhando avaliando as respostas geradas pela ferramenta.
Ao longo dos últimos nove meses, a empresa tem redobrado seus esforços para competir com as opções que já existem no marcado. O Google lançou o Bard e incorporou tecnologia de IA em uma variedade de produtos, incluindo o mecanismo de busca e o Gmail.
O Google, porém, ainda esclarece que o seu chatbot está em período de testes — o que implica que ele deve ser aprimorado e ganhar atualizações para corrigir bugs ou respostas atravessadas do robô interativo.
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