
Gráfico animado mostra o aquecimento do planeta Terra desde 1940

O climatologista norte-americano Zeke Hausfather desenvolveu um gráfico animado mostrando o aquecimento da Terra nos últimos 84 anos.
Gráfico torna aquecimento mais compreensível
Inicialmente em azul, as linhas vão se expandindo e se tornando vermelhas, representando o aumento das temperaturas de 1940 a 2024, em comparação ao período antes do início da queima de grandes quantidades de combustíveis fósseis, considerados causadores do aquecimento global. Veja abaixo:
De acordo com o cientista climático, líder de pesquisa climática na Stripe e cientista pesquisador na Berkeley Earth, à CNN, as visualizações podem tornar as mudanças climáticas “mais viscerais e compreensíveis” para o público geral.
Ele acredita que o mapeamento da mudança das temperaturas globais nas últimas oito décadas deixa “claro o quão rápido o planeta se aqueceu” e “o quão preocupantemente quentes foram 2023 e 2024 em comparação com quaisquer anos anteriores.” Hausfather também alerta para a importância de reduzir as emissões dos gases de efeito estufa.
Planeta segue aquecendo e preocupa cientistas
Até hoje, o último ano foi o mais quente já registrado na história mundial, quebrando o recorde de 2023. Com isso, todos os países sofreram uma elevação nas temperaturas, com exceção do Uruguai.
Além disso, o ano de 2024 também marcou a chegada da Terra a 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais. O número simboliza um grande perigo para a humanidade, pois demonstra a falha do Acordo de Paris, que busca impedir um aumento de 2ºC na temperatura média da Terra até 2100.
Atualmente, os pesquisadores continuam estudando o recente aquecimento do planeta além de um dos fatores de interferência já conhecidos, o El Niño. O fenômeno climático natural provoca o aquecimento das águas do Pacífico equatorial.
Contudo, é certo que o aquecimento global trará prejuízos para tanto para os seres humanos quanto para os ecossistemas, como incêndios, epidemias e ciclones, por exemplo. Até então, o aumento das temperaturas já fez surgir a primeira zona árida do Brasil e está liberando metano nas profundezas do oceano, por exemplo.