Sim, o PlayStation 5 é grande pra um cacete

O novo console da Sony só chega às lojas em novembro, mas já temos uma ideia do quão enorme ele vai ficar na sua estante.
PlayStation 5 hands-on. Imagem: Sam Rutherford
Todas as imagens por Sam Rutherford/Gizmodo

Até o presente momento, o Xbox original – aquele primeirão, do início dos anos 2000 – era uma referência para consoles de videogame gigantescos. Mas com a chegada do PlayStation 5, pode-se dizer que há um novo rei para governar esse reinado.

Medindo 46,9 de largura x 42,6 de altura x 17,4 cm de espessura e pesando 4,5 kg, o PS5 supera facilmente o Xbox de primeira geração (31,7 x 26,6 x 10,16 cm e 3,8 kg) como o maior e mais pesado console de mesa já fabricado. E quando comparado a dispositivos mais recentes, como o Xbox One e o PS4 Pro, o novo aparelho da Sony parece ainda maior.

Como muitos outros jornalistas, estou tendo a oportunidade de testar o PlayStation 5 antes do lançamento oficial, no início de novembro. Como ainda não posso entrar em detalhes sobre muitos recursos, passei bastante tempo com o PS5 para falar confortavelmente sobre como ele é enorme e cá estou para contar essa experiência.

Ao deixá-lo em pé, o PS5 fica maior que todos os outros consoles que tenho em minha casa. Mas quando você o coloca na horizontal, entre a altura adicionada de seu suporte e suas laterais curvas, o PS5 na verdade parece ainda maior. E embora eu não tenha tido a chance de verificar a versão digital do PS5 que não vem com leitor de disco óptico, a única diferença real é uma pequena redução na espessura, para 9,1 cm.

PlayStation 5 hands-on. Imagem: Sam Rutherford

Dito isso, devo admitir que, apesar de as dimensões do PS5 serem importantes, a menos que você tenha um gabinete de mídia apertado, o tamanho não é realmente um problema durante o uso diário. O maior impacto é estético. Particularmente, não me importo com o design do PS5, mas devo dizer que seu esquema de cores em dois tons realmente se destaca entre o resto dos meus consoles, o que meio que prejudicou o visual que eu estava acostumado na minha sala de estar.

No entanto, de vez em quando, eu sinto que o design curvilíneo do PS5 é quase um erro não forçado da parte da Sony. Não me interpretem mal: é muito atraente e, de certos ângulos, gosto de como o PS5 se parece com um trambolho tirado dos filmes de ficção científica. Mas, ao mesmo tempo, por causa do design fluído e curvilíneo, parece que a Sony teve que tornar o suporte do PS5 mais complicado do que parece.

PlayStation 5 hands-on. Imagem: Sam RutherfordNa ordem: PS4 Pro, PlayStation 5 e Xbox One lado a lado.

Para quem prefere usar o PS5 em pé, você precisará parafusar o suporte na parte inferior do console. Entretanto, se optar por deixá-lo deitado, pode guardar o parafuso do suporte dentro de um compartimento escondido na base do suporte. Além disso, ao descansar horizontalmente, não se esqueça de posicionar os pinos do suporte de modo que eles se alinhem com as bordas dos ícones de botão impressos na parte traseira do dispositivo.

Parece que há um monte de coisas extras a serem observadas, e todo esse trabalho existe para apoiar um design que é definitivamente futurista, mas o suficiente para fazer muita gente evitar comparações com o Xbox Series X, que tem um visual bem mais simples e atraente. Eu sinto que se a Sony quisesse ir nessa direção, eles precisariam se comprometer em adicionar mais luzes RGB, uma janela transparente ou qualquer coisa surreal que deixasse o design do produto mais bonito.

Na parte frontal, o PS5 traz duas portas USB, sendo uma do Tipo-A e a outra Tipo-C. Atrás, temos mais duas portas USB Tipo-A, entrada para cabo Ethernet, uma saída HDMI 2.1 e um conector de força. Uma pequena observação para quem está atualizando de um PS4 Pro é que, como o Pro usa um cabo de alimentação diferente do PS4 padrão, você precisará trocar esses fios. E para qualquer pessoa com uma nova TV 4K que espera aproveitar as vantagens do potencial de 120 fps do PS5, certifique-se de usar o cabo compatível com HDMI 2.1.

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Finalmente, há o controle DualSense, que na verdade é um DualShock 4 ligeiramente maior com um esquema de cores de dois tons combinando e alguns ajustes e atualizações – o que geralmente é uma coisa boa porque, como seus predecessores, o DualSense é bastante confortável. À esquerda do touchpad, o botão Share se transformou no botão Create, mas mantém as funções para capturar screenshots e vídeos. As luzes do DualSense agora também aparecem nas laterais do touchpad para que sejam mais visíveis de frente. Mas, de longe, as maiores adições são o feedback háptico e os gatilhos adaptativos do DualSense.

A resistência dos botões de gatilho pode ser ajustada instantaneamente, permitindo que um desenvolvedor de jogo ajude a transmitir a sensação de itens específicos, como uma corda de arco e flecha. É um efeito bacana e é mais óbvio ainda no Playroom do Astro, o que é bastante agradável no pouco tempo que tive para jogá-lo. Os gatilhos adaptativos parecem ser um pequeno recurso interessante, mas apenas se os desenvolvedores tirarem proveito dele.

Isso é praticamente tudo que posso dizer por enquanto, mas fique ligado para mais informações sobre o PS5 conforme nos aproximamos de seu lançamento oficial, em 11 de novembro (no Brasil, dia 19 de novembro).

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