Inteligência artificial do Facebook consegue transformar música clássica em jazz

A inteligência artificial já é capaz de fazer música, é só colocar um sample na máquina e mandar ver na rima. O feito foi anunciado nesta terça-feira (22), pelos cientistas do Facebook AI Research (FAIR), que revelaram uma rede neural capaz de transformar uma música de um estilo ou gênero para outro, além de mesclar […]

A inteligência artificial já é capaz de fazer música, é só colocar um sample na máquina e mandar ver na rima. O feito foi anunciado nesta terça-feira (22), pelos cientistas do Facebook AI Research (FAIR), que revelaram uma rede neural capaz de transformar uma música de um estilo ou gênero para outro, além de mesclar instrumentos.

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O simples ritmo de um assovio é o suficiente para que outros instrumentos sejam “tocados” de maneira similar. Nos exemplos divulgados pela equipe, a inteligência artificial foi testada utilizando diversas entradas, como uma orquestra sinfônica tocando Bach e transformando o ritmo para outros gêneros, como um jazz.

De acordo com o artigo técnico dos pesquisadores do Facebook, é a primeira vez que uma inteligência artificial consegue recriar músicas com alta fidelidade, utilizando um método de aprendizado de máquina não supervisionado. “Ao solicitar a rede para converter um instrumento musical em outro, os resultados foram similares e um pouco piores do que aqueles obtidos por músicos profissionais. Muitas vezes, as pessoas acharam difícil apontar qual era o arquivo de áudio original e qual era a saída de conversão que imitava um instrumento completamente diferente”, escreveram.

Eles conseguiram obter essa precisão ao ensinar a rede a decodificar os áudios automaticamente e a transportá-los em frequências que os fizessem soar similares em outros instrumentos. Não há uma memorização de notas, por exemplo — apenas uma interpretação semântica do som. A equipe afirma que não tentou fazer uma “transferência de estilo”, já que acreditam que “a melodia de um piano não é similar à de uma melodia de um coro, exceto pela textura de áudio”.

Tá aí: mais um ofício em que a inteligência artificial é capaz de enganar humanos. E mais uma oportunidade de nos substituir no futuro.

[The Next Web]

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