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Igreja da dinastia otoniana é descoberta por arqueólogos na Alemanha

De acordo com os arqueólogos, a igreja foi demolida no século 13, dando lugar à construção da Igreja Memorial Otoniana

Arqueólogos descobriram igreja otoniana na Alemanha

Na última semana, arqueólogos descobriram uma igreja da dinastia otoniana, em Memleben, na Alemanha, onde o rei Henrique I da Germânia está enterrado. De acordo com um comunicado do órgão de preservação de monumentos da Saxônia, a escavação descobriu a Igreja de Maria.

Segundo os arqueólogos, a igreja foi o local onde Henrique I morreu, em 936. O líder das escavações, Holger Grönwald, confirmou a identificação da igreja, citando fontes escritas que documentam os momentos finais do rei e a designação do seu sucessor, Otto I.

Além disso, os arqueólogos afirmam que Henrique I, primeiro rei da dinastia otoniana, foi enterrado na igreja, construída no século 10. O local possuí 9,20 metros de largura e cerca de 15 metros de altura.

Similarmente, os restos mortais de Otto I também estavam nesta igreja otoniana, segundo uma crônica medieval.

Henrique I foi o primeiro rei da Frância Oriental, considerado, portanto, o fundador da monarquia medieval germânica. Além disso, o, monarca foi o primeiro regente da dinastia otoniana.

Seu filho, Otto I (ou Otão), recebeu a tocha de seu pai para unificar todas as tribos germânicas, formando um único reino e expandindo, significativamente, os poderes da monarquia.

Na igreja, os arqueólogos encontraram pedras remanescentes da base de um altar, o que evidencia a presença de um túmulo na estrutura. De acordo com os arqueólogos, a igreja foi demolida no século 13. Ela deu lugar à construção da Igreja Memorial Otoniana, atualmente usada pela Igreja Evangélica da Alemanha.

Desde 2017, a Alemanha realiza escavações no antigo Palácio Imperial de Memleben, contando com a presença de arqueólogos do órgão de preservação de monumentos da Saxônia e estudantes universitários.

Os arqueólogos afirmaram que o Parlamento Europeu pode fornecer assistência para analisar a importância da igreja descoberta, considerando sua relação com a dinastia otoniana.

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