Versão “capada” do LG G5 chega ao Brasil custando R$ 3.499

Não só a LG trouxe ao Brasil apenas uma versão capada de seu principal smartphone, como o lançou a um preço nas alturas.

Eu relutei em acreditar nos rumores de que a LG traria ao Brasil apenas uma versão “capada” de seu principal smartphone, o LG G5. Não só a empresa fez isso, como o lançou a um preço nas alturas.

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O LG G5 SE custa R$ 3.499 no lançamento. Ele tem processador Snapdragon 652 e 3 GB de RAM, contra o Snapdragon 820 e 4 GB de RAM em seu irmão mais potente.

É uma estratégia questionável, especialmente porque a Samsung lançou o Galaxy S7 por aqui com processador Exynos 8890 – equivalente em desempenho ao Snapdragon 820 – e 4 GB de RAM a partir de R$ 3.799. O preço do LG G5 normal seria muito maior que isso?

Difícil saber: a empresa diz ao Tecnoblog que não descartou a possibilidade de lançar o G5 por aqui, mas “não tem intenção” de fazer isso por enquanto.

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No restante das configurações, a versão SE é igual ao LG G5, incluindo a tela IPS de 5,3 polegadas com resolução 2560×1440, e os 32 GB de armazenamento expansível por microSD.

O corpo é de metal, há um leitor de digitais na traseira, porta USB Type-C, além de duas câmeras traseiras (de 16 MP e 8 MP) e câmera frontal de 8 MP.

Ele também é modular: você pode remover a bateria de 2.800 mAh e encaixar acessórios – no Brasil, teremos três. O módulo Cam Plus adiciona botões físicos para a câmera – incluindo obturador, zoom e exposição – e uma bateria adicional de 1.200 mAh; ele custará R$ 649.

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O LG HiFi Plus possui um DAC (conversor digital-analógico) que amplifica o sinal de som e reproduz áudio de 32 bits com alta fidelidade a 384 kHz, reduzindo drasticamente o ruído; ele chega por R$ 1.299.

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Por fim, temos a LG 360 Cam, câmera que filma em 360 graus, por R$ 1.799.

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Enquanto isso, os óculos de realidade virtual LG 360 VR não serão lançados no Brasil por serem incompatíveis com o G5 SE. De fato, rumores diziam que a América Latina receberia a versão capada porque “a realidade virtual não atraiu muito interesse” das operadoras na região. Outro motivo era evitar que o produto ficasse muito caro – o que, pelo visto, não foi evitado.

[Tecnoblog e UOL Tecnologia]

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